A Última Batalha - Daniel Spencer

Mulheres acusadas de serem culpadas pelos teremotos no Irão

Os constantes tremores de terra no Irão têm uma explicação: "muitas mulheres que não se vestem de forma modesta, desviam os jovens do caminho justo e espalham o adultério na sociedade, o que faz aumentar os terramotos". Quem o afirmou foi o líder religioso Hojatoleslam Kazem Sedighi num sermão feito na Universidade de Teerão, na semana passada.

Na sessão transmitida pela televisão, o destacado clérigo defendeu que as mulheres se devem manter fiéis à modéstia para evitar este tipo de catástrofes naturais. De acordo com a imprensa local, são muitas as jovens que usam a forma de vestir para confrontar os limites impostos pela sociedade iraniana. Usar roupas que revelem os contornos do corpo ou mostrar uma parte do cabelo debaixo dos lenços são algumas das formas mais comuns.

Hojatoleslam Segdighi relembrou que nos últimos dez anos milhares de iranianos morreram em sismos, sendo que a religião deverá ser a chave para evitar tais catástrofes: "o que podemos fazer para evitar sermos soterrados pelos escombros? Não há outra solução senão tomarmos refúgio na religião e adaptarmos as nossas vidas aos códigos morais do Islão".

Fonte: Expresso (negritos meus para destaque)

Não sei que sentimento esta notícia lhe provocou: surpresa, indignação, repulsa, até mesmo ridículo. Vou dizer-lhe como a vejo: mais um aviso.

Imagine que a situação do mundo piora cada vez mais; existe extrema pobreza, fomes, catástrofes naturais, etc.. Imagine também que em meio a ações concertadas de âmbito religioso, supostamente destinadas a estancar os flagelos, um pequeno grupo decide contrariar essas instruções, por entender que, à luz da Bíblia, são conceitos de homens que intentam derrubar a vontade e os princípios de Deus.

A este propósito, quero recordar-lhe algumas palavras de Ellen White que me surgiram na mente.

'Vi que os quatro anjos segurariam os quatro ventos até que a obra de Jesus estivesse terminada no santuário, e então viriam as sete últimas pragas. Estas pragas enfureceram os ímpios contra os justos, pois pensavam que nós havíamos trazido os juízos divinos sobre eles, e que se pudessem livrar a Terra de nós, as pragas cessariam' (Primeiros Escritos, p. 36).

'Os que honram o Sábado bíblico serão denunciados como inimigos da lei e da ordem, como que a derribar as restrições morais da sociedade, causando anarquia e corrupção, e atraindo os juízos de Deus sobre a terra' (O Grande Conflito, p. 592).

Agora, não peço que imagine qualquer cenário; sugiro antes que reflita no que acabou de ler, e perceba que não é tão difícil quanto isso surgir uma argumentação semelhante.

Aqueles que hoje se riem desta conclusão do clérigo iraniano, em breve assistirão a atitude semelhante a partir da sociedade cristã. E nessa ocasião, (quase) todos aplaudirão entusiasticamente a iniciativa...

Fonte: http://otempofinal.blogspot.com/2010/04/mulheres-acusadas-de-serem-culpadas.html




Extraído do Livro O Selo de Deus Na Lei - parte #2

Capítulo 02 - Contraste entre as Leis

Segundo o estudo anterior (Distinção de Leis), é possível que alguém tenha ficado perplexo, pois há textos na Bíblia que positivamente declaram ser a Lei de Deus eterna, e que não muda, e que todos devem obedecê-la. Por outro lado, existem outras passagens que parecem significar que a lei foi dada por um determinado tempo apenas, e não nos encontramos agora na obrigação de obedecê-la.

Estas declarações parecem causar confusão no espírito de certas pessoas; mas a Palavra de Deus é verdadeira, e nela não há contradição. O que nos dá essa impressão deve ser apenas falta de compreensão de nossa parte.

Podemos ser sinceros em nossa opinião, e, todavia enganar-nos por falta de perfeita compreensão do assunto. A Bíblia é a Palavra Viva, é a Palavra do Deus Vivo... Trata da realidade eterna. Encontra-se nela, alturas e profundidades além da compreensão da mente finita do homem. Mas esse mesmo fato não é senão outra evidência de que ela é de Deus.

Se nos deparamos com aparentes contradições, devemos estudar cuidadosamente o assunto, e com humildade, buscar o auxílio do Senhor para compreendê-las, e o Espírito Santo nos esclarecerá a mente. Dentre todas as leis mencionadas na Bíblia, duas têm destaque preeminente: A Lei Cerimonial e a Lei Moral, fatos que muitos cristãos não aceitam ou não compreendem, mas que é claro em toda a Bíblia.

"A Lei Moral ou Lei de Deus (Dez Mandamentos) vem da eternidade. Os princípios desta Lei são base do governo de Deus. São imutáveis como o Seu Legislador. A Lei é por natureza indestrutível, nem um mandamento pode ser tirado do Decálogo. Permanece todo ele irrevogável e assim permanecerá para sempre... Lucas 16:17."

Entretanto, o mesmo não se estabelece com a Lei Cerimonial, freqüentemente chamada de Lei de Moisés, que veio a existir depois da queda do homem. Esta lei consiste em manjares e bebidas, várias abluções, justificações da carne e sacrifícios, destinada a chamar a atenção para a primeira vinda de Jesus; e com Sua vinda, todas estas coisas foram encerradas. Aí se encontram o tipo e o antítipo; a sombra encontrou o corpo (Colossenses 2:16 e 17). Quando Cristo, o Cordeiro de Deus, morreu na cruz, o véu do templo se rasgou em dois de alto a baixo (Mateus 27:51). Os serviços do templo a partir daquele momento deixaram de ter lugar. O sistema sacrifical cessou, e a lei que a ele pertencia deixou de existir. Foi cravada e riscada na cruz (Colossenses 2:13 a 15).

A Lei Cerimonial foi dada para satisfazer condições temporárias e locais da Antiga Aliança (Êxodo 24:1 a 11).

Uma vez que essas condições mudaram em virtude da crucificação, ao mesmo tempo, fez-se uma Nova Aliança (Hebreus 8:6 a 9).

Mediante o sacrifício do Cordeiro na cruz, todos os povos, nações e línguas poderão chegar a Deus (Isaías 56:1 a 8; Hebreus 8:11; João 14:6).

Somente através do sangue de Cristo conseguimos a remissão dos nossos pecados (João 14:12 a 15; I João 2:1 a 6; Hebreus 10:19 e 23).

"A Lei de Deus da Antiga Aliança é a mesma Lei da Nova Aliança nos dias de hoje, permanece a mesma e permanecerá para sempre. Com a Nova Aliança os Dez Mandamentos, a Suprema Lei de Deus, é guardada e gravada na mente daqueles que O buscam, é selada no coração dos Seus discípulos (Isaías 8:16; Hebreus 8:10 a 13; Jeremias 31:31 a 35).

• Todos são agora justificados na presença do Pai, através da fé em Jesus, e somente a parti dEle, somos aptos a guardar os Seus mandamentos (Romanos 2:13; Romanos 5:1 e 2; Romanos 16:25 a 27; João 15:9 e 10; Apocalipse 14:12).

• Firmando assim a Nova Aliança, superior, perfeita e eterna (Hebreus 9:11 a 15).

Concluindo, na Nova Aliança a Lei Cerimonial (os estatutos cerimoniais) da Antiga Aliança não tem mais razão para continuar, não há mais razão para existir. A Lei Moral ou a Lei de Deus, no entanto, acompanhará os justos através dos séculos.

Lourenço Silva Gonzalez, Assim Diz o Senhor, 3.ª ed., 1986.

O Propósito da Lei

Deus concedeu Sua Lei a fim de prover abundantes bênçãos a Seu povo, e para conduzi-los a um relacionamento salvador com Ele. Observe os seguintes propósitos específicos:

Ela Revela a Vontade de Deus para a Humanidade

Na qualidade de expressão do caráter e do amor de Deus, os Dez Mandamentos revelam Sua vontade e propósito para a humanidade. Demandam obediência perfeita, "pois qualquer que guarda toda lei, mas tropeça em só ponto, se torna culpado de todos" (Tiago 2:10). Obediência à lei, sendo esta a regra de vida, é vital para a nossa salvação. O próprio Cristo explicou por quê: "Se queres, porém entrar na vida guarda os mandamentos" (Mateus 19:17). Essa obediência somente é possível por intermédio do poder que o Espírito Santo, habitando no íntimo do ser, torna disponível.

Ela Funciona como Padrão de Julgamento

Tal como Deus, Seus "mandamentos são justiça" (Salmo 119:172). Portanto, a lei estabelece o padrão de justiça. Cada um de nós será julgado por esses retos princípios, e não por nossa consciência. Dizem as Escrituras: "Temei a Deus e guarda os Seus mandamentos... porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más" (Eclesiastes 12:13 e 14; Tiago 2:12).
A consciência humana é instável. A consciência de alguns é "fraca", enquanto a de outros é "corrompida", "má" ou "cauterizada" (I Coríntios 8:7 e 12; Tito 1:15; Hebreus 10:22; I Timóteo 4:2). Tal como um relógio, não importa quão bem ele trabalhe, deve a consciência ser "aferida" de acordo com algum padrão, para que ela possa ser de algum valor. Nossa consciência nos diz que devemos proceder de modo correto, mas não diz o que é correto. Somente a consciência aferida de acordo com o grande padrão divino - Sua lei - pode evitar que mergulhemos no pecado.

Ela aponta o pecado

Sem os Dez Mandamentos as pessoas não podem ver claramente a santidade de Deus, nem sua própria culpa ou necessidade de experimentar o arrependimento. Quando as pessoas não sabem que estão violando a Lei de Deus, não se arrependem de sua condição de perdidas ou a necessidade do sangue expiatório de Cristo.

Tendo em vista ajudar as pessoas a verem a sua verdadeira condição, a Lei funciona como uma espécie de espelho (Tiago 1:23 a 25). Aqueles que "olham" a seu próprio caráter defeituoso em contraste com a justiça do caráter de Deus, compreendem que a lei revela que todas as pessoas são culpadas diante de Deus (Romanos 3:19), e que são plenamente responsáveis perante Ele. "Pela lei vem o pleno conhecimento do pecado" (Romanos 3:20), já que "pecado é a transgressão da lei" (I João 3:4). Efetivamente, diz Paulo, "eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei" (Romanos 7:7). Ao convencer os pecadores de suas culpas, ela os ajuda a compreender que estão condenados sob juramento da ira de Deus e que estão diante da penalidade de morte eterna. A lei provoca neles, portanto, um senso de completo desamparo.

Ela é um Agente de Conversão

A lei de Deus é o instrumento que o Santo Espírito utiliza para trazer-nos à conversão. "A lei do Senhor é perfeita, e restaura a alma" (Salmo 19:7). Quando, depois de ver nosso verdadeiro caráter, compreendemos que somos pecadores, que estamos condenados à morte e sem esperança, sentimos a necessidade de um Salvador. Neste ponto, as boas novas do evangelho tornam-se cheias de significado. Assim, pois, a lei nos indica a Cristo, o Único que nos pode ajudar a escapar de nossa desesperada condição. 1 Foi nesse sentido que Paulo se referiu tanto à Lei Moral quanto a Cerimonial como sendo um tutor ou "aio", cujo objetivo é "nos conduzir a Cristo, a fim de que [sejamos] justificados por fé" (Gálatas 3:24).2

Ao mesmo tempo em que a lei revela nosso pecado, ela jamais será capaz de salvar-nos. Da mesma forma como a água é o elemento necessário para lavar as faces sujas, assim, depois de nos contemplarmos no espelho da Lei Moral de Deus, tendo descoberto nossa necessidade de limpeza, corremos à fonte que se encontra aberta "para remover o pecado e a impureza" (Zacarias 13:1), onde somos purificados pelo "sangue do Cordeiro" (Apocalipse 7:14). Temos de contemplar a Cristo. O pecador tem de "olhar para seu Salvador, o portador dos pecados. E ao ser-lhe revelado Cristo na cruz do Calvário, morrendo sob o peso dos pecados de todo o mundo, o Espírito Santo lhe mostra a atitude de Deus para com todos os que se arrependem de suas transgressões”. 3

Nesse momento, a esperança extravasa de nosso coração e em fé nos dirigimos a nosso Salvador, que por Sua vez nos estende o dom da vida eterna (João 3:16).

Ela Provê Genuína Liberdade

Cristo disse que "todo aquele que comete pecado é escravo do pecado" (João 8:34). Quando transgredimos a Lei de Deus, não nos achamos em liberdade; a obediência aos Dez Mandamentos, esta sim, nos assegura verdadeira liberdade. Viver dentro dos limites estabelecidos pela Lei de Deus significa liberdade do pecado. Significa também liberdade diante daquilo que acompanha o pecado - contínuo aborrecimento, consciência ferida, crescente culpa e remorso, que minam as forças vitais de nossa vida. Disse o salmista: "Andarei em liberdade, pois busquei os Teus preceitos" (Salmo 119:45, New International Version). Tiago referiu-se ao Decálogo como a "lei perfeita, lei da liberdade" (Tiago 2:8; 1:25).

Para que pudéssemos receber essa liberdade, Jesus nos convidou a que viéssemos até Ele com todos os nossos fardos de pecado. Ele nos oferece o Seu jugo, que é suave (Mateus 11:29 e 30). Se a lei é apresentada sem o poder salvador de Cristo, não há qualquer libertação do pecado. Mas a graça salvadora de Deus, que de nenhuma forma invalida a Lei, traz o poder que nos liberta do pecado, pois "onde está o Espírito do Senhor, aí está a liberdade" (II Coríntios 3:17).

Ela Restringe o Mal e Traz Bênçãos

O aumento de crimes, violência, imoralidade e maldade que inunda a Terra, resultou do desprezo que os homens votaram ao Decálogo. Sempre que a lei é aceita, restringe o pecado, promove ações corretas e tornar-se o meio para estabelecer a justiça. Nações que incorporaram os princípios dessas lei a suas leis nacionais experimentaram grandes bênçãos. Por outro lado, o abandono desses princípios sempre trouxe consigo decidido declínio.

Nos tempos do Antigo Testamento, Deus muitas vezes abençoou nações e indivíduos em proporção à obediência destes a Sua lei. Dizem as Escrituras: "A justiça exalta as nações" e "com justiça se estabelece o trono" (Provérbio 14:34; 16:12). Aqueles que se recusavam a obedecer aos mandamentos de Deus encontravam calamidades (Salmo 89:31 e 32). "A maldição do Senhor habita na casa do perverso, porém a morada dos justos Ele abençoa" (Provérbio 3:33; Levítico 26; Deuteronômio 28). O mesmo princípio geral continua válido nos dias de hoje.

Nisto Cremos, CPB, 4.ª ed., 1997, págs. 315-318.

1. Alguns têm interpretado a afirmação de Paulo, "porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê", como significando que o fim ou propósito da lei é conduzir-nos ao ponto em que podemos perceber nossa pecaminosidade e assim dirigirmos a Cristo para obter perdão e, pela fé, recebermos a Sua justiça. (Este uso da palavra "fim" [do grego telos] também é encontrado em I Tessalonicenses 1:5; Tiago 5:11 e I Pedro 1:9). Veja também The SDA Bible Commentary, edição revista, vol. 6, págs. 541 e 542. - Leia também em Guiados Para Vencer I: A Lei de Deus aos Romanos.

2. Cf. SDA Bible Commentary, edição revista, vol. 6, pág. 961; E. G. White, Mensagens Escolhidas, vol.1, pág. 233. A Lei Cerimonial representava também um aio que conduzia o indivíduo a Cristo através de diferentes meios. Os serviços do santuário, com suas ofertas sacrificais, apontavam aos pecadores o perdão de pecados que o sangue do vindouro Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, haveria de prover, levando-os, portanto, à compreensão da graça do evangelho. Era seu desígnio desenvolver amor pela Lei de Deus, enquanto as ofertas sacrificais deveriam constituir dramática ilustração do amor de Deus em Cristo.

3. Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 213.


Estudo extraído do Livro O Selo de Deus na Lei



Capítulo 01 - Distinção de Leis

Por essa razão, pois amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por Ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis, e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao falar acerca destes assuntos, como, de fato costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles.

Vós, pois, amados, prevenidos como estais de antemão, acautelai-vos; não suceda que, arrastados pelo erro desses insubordinados, descaias de vossa própria firmeza; antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. “A Ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno.” II Pedro 3:14 a 18

Por esta exposição inicial, vamos iniciar um estudo sobre textos mal compreendidos hoje pelos cristãos, com relação a Lei de Deus ou Dez Mandamentos, e descobrir a verdade sobre tais textos, dentre eles:

Gálatas 3:10 - "Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição..."

Gálatas 3:13 - "Cristo nos resgatou da maldição da lei..."

Efésios 2:15 - "Aboliu, na Sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças..."

Colossenses 2:16 e 17 - "Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados, que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo."

Leia os versículos seguintes comparando com os citados acima.

Romanos 3:31 - "Anulamos, pois, a Lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a Lei." - Ora! Não foi desfeita a Lei? Não é maldito o que observa? Porque então "estabelecer" uma Lei nestas condições, ainda mais sobre a base da fé?

Romanos 7:7 - "Que diremos, pois? É a Lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da Lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a Lei não dissera: 'Não cobiçarás. '"

Romanos 7:12 - "Por conseguinte, a Lei é santa, e o mandamento, santo, e justo e bom." - Repetindo: Lei santa, Lei justa e Lei boa. Como admitir que a mesma seja maldita?

Efésios 6:2 - "Honra ao teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa..." - Paulo adverte a observar esse mandamento, no entanto, seria ilógico observá-lo, já que os Dez Mandamentos, foram "desfeitos", não acha?

I Timóteo 1:8 - "Sabemos, porém, que a Lei é boa, se alguém dela se utiliza de modo legítimo..." - E agora? Para onde ir? É inconcebível que uma coisa maldita, desfeita ou anulada, seja boa, concorda?

Até aqui, é possível ter entendido que há diversidade de leis na Bíblia. E realmente Paulo menciona muito o termo lei, nos assuntos que enfoca, de maneira ora explícita e clara, ora dificultosa ao entendimento imediato. Certo é que Paulo estabelece a diversidade de leis, realçando uma, a Lei de Deus (Dez Mandamentos) também conhecida como Lei Moral e mostrando a caducidade de outra, a Lei de Moisés, também conhecida Lei Cerimonial na qual era constituída de: sacrifícios, ofertas diversas, circuncisão, dias de festas...

Crê boa parte dos cristãos de hoje que a Lei de Deus foi abolida quando Cristo morreu na cruz. Isso ocorre porque estes mesmos cristãos aplicam ao termo "LEI", encontrado nas Escrituras, como a definição de todas as leis da Bíblia. Não sancionam a separação delas e discordam que haja distinção entre as mesmas, tudo se resume, pensam, na Lei de Moisés.

Admitir que a Bíblia só apresente uma lei, e que tudo é Lei de Moisés, não havendo, portanto distinção entre elas é o mesmo que dizer ser ela um amontoado de contradições. De fato, existem leis providas de Deus, que foram enunciadas, escritas e entregues por Moisés, e entre elas está a Lei Cerimonial, constituída de um ritual que os judeus deveriam praticar até que viesse o Messias Jesus. (Êxodo 24:7; Deuteronômio 31:24 a 26)

"Os descendentes de Abraão foram cativos no Egito, e o clamor de suas aflições foram ouvidas por Deus, e Ele 'lembrou' da aliança que fizera com Abraão, resgatando assim os israelitas do seu opressor, fazendo deles oráculos, guardiões dos estatutos divinos, e ao mesmo tempo testemunhas do poder Criador de Deus às demais nações." (Gênesis 17:1 a 8; Gênesis 17:9 a 14; Êxodo 3:1 a 9; Êxodo 19:1 a 8)

Os rituais cerimoniais que Deus estabeleceu, simbolizava o evangelho para eles (judeus), e compunha-se de ordenanças como: ofertas diversas, holocaustos, abluções, sacrifícios, dias anuais de festas específicas e deveres sacerdotais. E tais ordenanças foram registradas na Lei de Moisés [Lei Cerimonial], não na Lei de Deus [Lei Moral]. (II Crônicas 23:18; II Crônicas 30:15 a 17; Esdras 3:1 a 5).

Todo o cerimonialismo, representava Cristo. Todos os estatutos e leis cerimoniais que eram realizados pelos judeus apontavam para Ele. Todas as coisas realizadas representavam o sacrifício, o perdão e a salvação realizados por Cristo na cruz. (Colossenses 2:8 a 19). Pesquisando atentamente as Escrituras, podemos encontrar outras leis como:

o Leis acerca dos altares - Êxodo 20:22 a 26;

o Leis acerca dos servos - Êxodo 21:1 a 11;

o Leis acerca da violência - Êxodo 21:12 a 36;

o Leis acerca da propriedade - Êxodo 22:1 a 15;

o Leis civis e religiosas - Êxodo 22:16 a 31;

o Lei dietética - Levítico 11;

o Repetição de diversas leis - Levítico 19...

o Leis para os sacerdotes - Levítico 21:1 a 24;

Existe, porém, um código particular e distinto, escrito e entregue pelo próprio Deus a Moisés, a Lei Moral [Dez Mandamentos - Êxodo 31:18]. Esta Lei é universal e eterna. (Isaías 56:1 a 8; Mateus 5:17 a 20; Eclesiastes 12:13 e 14). Portanto estudando com cuidado e humildade, buscando o auxílio do Senhor para compreendê-las, poderemos através do Espírito Santo, ter a mente esclarecida e encontrar na Bíblia essa variedade de leis.

Lourenço Silva Gonzalez, Assim Diz o Senhor, 3.ª ed., 1986

A Lei e o Evangelho

Quando os judeus rejeitaram a Cristo, rejeitaram a base de sua fé. E, por outro lado, o mundo cristão de hoje, que tem a pretensão de ter a fé em Cristo, mas rejeita a Lei de Deus, comete um erro semelhante ao dos iludidos judeus. Os que professam apegar-se a Cristo, polarizando nEle as suas esperanças, ao mesmo tempo que desprezam a Lei Moral e as profecias, não estão em posição mais segurar do que os judeus descrentes. Não podem chamar inteligentemente os pecadores ao arrependimento, pois são incapazes de explicar devidamente o de que se devem arrepender-se. O pecador, ao ser exortado a abandonar seus pecados, tem o direito de perguntar: Que é pecado? Os que respeitam a Lei de Deus podem responder: "Pecado é a transgressão da Lei." (I João 3:4). Em confirmação disto o apóstolo Paulo diz: "... eu não conheceria o pecado, não fosse a Lei." (Romanos 7:7)

Unicamente os que reconhecem a vigência da Lei Moral podem explicar a natureza da expiação. Cristo veio para servir de mediador entre Deus e o homem, para unir o homem a Deus, levando-o à obediência a Sua Lei. Não havia e não há na Lei, poder para perdoar o transgressor. Jesus, tão-só, podia pagar a dívida do pecador. Mas o fato de que Jesus pagou a dívida do pecador arrependido não lhe dá licença para continuar na transgressão da Lei de Deus; deve ele, daí por diante, viver em obediência a essa Lei.

A Lei de Deus existia antes da criação do homem, ou do contrário Adão não podia ter pecado. Depois da transgressão de Adão não foram mudados os princípios da Lei, mas foram definitivamente dispostos e expressos de modo a adaptar-se ao homem em seu estado decaído. Cristo, em conselho com o Pai, instituiu o sistema de ofertas sacrificais; de modo que a morte, em vez de sobrevir imediatamente ao transgressor, fosse transferida para uma vítima que devia prefigurar a grande e perfeita oferenda do Filho de Deus.

Os pecados do povo foram em figura transferidos para o sacerdote oficiante, que era um mediador para o povo. O sacerdote não podia ele mesmo tornar-se oferta pelo pecado e com sua vida fazer expiação, pois era também pecador. Por isso, em vez de sofrer ele mesmo a morte, sacrificava um cordeiro sem mácula; a pena do pecado era transferida para o inocente animal, que assim se tornava seu substituto imediato, simbolizando a perfeita oferta de Jesus Cristo. Através do sangue dessa vítima o homem, pela fé, contemplava o sangue de Cristo, que serviria de expiação aos pecados do mundo.

Propósito da Lei Cerimonial

Se Adão não tivesse transgredido a Lei de Deus, nunca teria sido instituída a Lei cerimonial. O evangelho das boas novas foi primeiro dado a Adão na declaração que lhe foi feita, de que a semente da mulher havia de esmagar a cabeça da serpente; e foi transferido através de gerações a Noé, Abraão e Moisés. O conhecimento da Lei de Deus e do plano da salvação foi comunicado a Adão e Eva pelo próprio Cristo. Entesouraram cuidadosamente a importante lição, transmitindo-a verbalmente aos filhos e aos filhos dos filhos. Assim se preservou o conhecimento da Lei de Deus.

Os homens naqueles dias viviam quase mil anos, e anjos visitavam-nos com instruções providas diretamente de Cristo. Foi estabelecido o culto de Deus mediante as ofertas sacrificais, e os que temiam a Deus reconheciam perante Ele os seus pecados, aguardando, com gratidão e santa confiança, a vinda da Estrela da Manhã, que havia de guiar ao Céu os caídos filhos de Adão, por meio do arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Assim era o evangelho pregado em cada sacrifício; e as obras dos crentes revelavam continuamente a sua fé num Salvador por vindouro. Disse Jesus aos judeus: "Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em Mim; porque de Mim escreveu ele. Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas Minhas palavras?" (João 5:46 e 47)

Era, porém, impossível a Adão, por exemplo, e preceito, deter a onda de miséria que sua transgressão trouxera aos homens. A incredulidade insinuou-se no coração dos homens. Os filhos de Adão apresentam os dois rumos seguidos pelos homens em relação às reivindicações de Deus. Abel via a Cristo prefigurado nas ofertas sacrificais. Caim era incrédulo quanto à necessidade de sacrifícios; recusou-se a discernir que Cristo era tipificado pelo cordeiro morto; o sangue de animais parecia-lhe não ter virtude alguma. O evangelho foi pregado a Caim, assim como para seu irmão; mas foi-lhe um cheiro de morte para morte, visto como não reconheceu, no sangue do cordeiro sacrifical, a Jesus Cristo - única provisão feita para salvação do homem.

Nosso Salvador, em Sua vida e morte, cumpriu todas as profecias que para Ele apontavam, e foi a substância de todos os tipos e sobras apresentados. Ele guardou a Lei Moral, e exaltou-a satisfazendo as suas reivindicações, como representante do homem. Aqueles, de Israel, que se volveram ao Senhor, e aceitaram a Cristo como a realidade simbolizada pelos sacrifícios típicos discerniu a finalidade daquilo que devia ser abolido.

Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 229

Dependência de Deus


Andou Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para Si. Gênesis 5:24

Um marido, cansado de problemas familiares, desabafou para a esposa: “É incrível! Sempre temos um problema familiar pelo qual orar. Parece que isso não acaba nunca!” A esposa ponderou: “E o que você queria? Ser independente de Deus?”

A vida cristã é isto – dependência diária de Deus, tanto na paz como na tempestade.

Nos escritos inspirados encontramos revelações muito francas sobre os defeitos de grandes homens de Deus, como Abraão, Isaque, Jacó, Davi, Moisés e outros. Mas sobre Enoque não encontramos nenhuma referência desabonadora, embora, como ser humano, ele tivesse “intuição de sua própria fraqueza e imperfeição” (Patriarcas e Profetas, p. 85).

Um dos aspectos que se salientam na vida desse gigante da fé, o primeiro a ser trasladado para o Céu sem ver a morte, é o fato de que, em meio a uma geração perversa, “andou Enoque com Deus” (Gn 5:22, 24). E não foi por pouco tempo – ele andou com Deus durante trezentos anos! Estava tão próximo à Cidade Celestial, que um dia Deus lhe abriu as portas e o convidou a entrar.

Como é que Enoque atingiu essa grandeza espiritual? Ellen White responde: “O andar de Enoque com Deus não foi em arrebatamento de sentidos ou visão, mas em todos os deveres da vida diária. Não se tornou um eremita, excluindo-se inteiramente do mundo, pois que tinha uma obra a fazer para Deus no mundo. Na família e em suas relações com os homens, como esposo e como pai, como amigo, cidadão, foi ele um servo do Senhor, constante e inabalável [...] Enoque [...] passava muito tempo na solidão, entregando-se à meditação e oração” (ibid.).

A vida de Enoque é, sem dúvida, um exemplo para os crentes de todas as épocas. Nosso andar com Deus não deve ser alcançado através de experiências místicas ou afastamento da sociedade, “mas em todos os deveres da vida diária”. Em meio à correria desenfreada da vida moderna, precisamos encontrar tempo para ficar a sós com Deus, entregando-nos à meditação e oração e, então, voltar ao convívio social, refletindo a imagem divina obtida nesses momentos de comunhão.

Quem experimenta o novo nascimento, precisa crescer na graça e no conhecimento de Cristo, o que não ocorre da noite para o dia, mas é obra de uma vida inteira. Basta entregar-se diariamente à Fonte dessa transformação.


MEDITAÇÕES DIÁRIAS 2010 - COM A ETERNIDADE NO CORAÇÃO

RUBEM M. SCHEFFEL

Ano de catástrofes ou esperança?

Acabo de chegar do Chile, depois de visitar várias das cidades afetadas pelo terremoto e tsunami, na região sul do país. Voltei com a impressão de um país preparado para se refazer da crise e um grupo de membros e líderes que perderam muita coisa, mas não a esperança.

Pessoas que têm um sorriso no rosto, palavras positivas e muita confiança de que vamos sair mais fortes de toda essa crise.

Fiquei muito impressionado ao visitar a família da irmã Yolanda, tesoureira da igreja central de Constitución. Encontrei os quatro membros da família no local em que estava sua casa, antes do tsunami.

Hoje, resta apenas uma pequena parte e uma montanha de entulhos. Na frente estava o carro da família com um grande adesivo no vidro traseiro apresentando a imagem do Impacto Esperança 2008, com a volta de Jesus e a mensagem “Viva com Esperança”. Aquelas palavras eram o que os habitantes da cidade precisavam ouvir e recordar, e nelas confiar. Ela me contou do momento, logo após o terremoto, em que fugiram apenas com a roupa do corpo para a parte alta da cidade, e dali acompanharam o momento em que as ondas gigantes tragaram um pedaço da cidade.

Em uma pequena ilha próxima, cerca de duzentas pessoas aproveitavam o fim de semana. Depois do terremoto, também sabiam do risco da chegada de um tsunami. Infelizmente, não conseguiram sair para se refugiar em uma região mais alta. Ao conversar com a irmã Yolanda, percebi sua emoção ao contar que, do lugar alto em que estavam, podiam ouvir os gritos desesperados das pessoas da ilha e seus sinais de luz com as lanternas, pedindo socorro, mas ninguém conseguia oferecer ajuda. Tão logo as ondas gigantes chegaram, o barulho e as luzes desapareceram.

Foi muito difícil para todos acompanhar uma situação como aquela. São cenas que nos relembram diferentes momentos bíblicos e proféticos que para alguns parecem impossíveis. Nossa igreja também sofreu as consequências da tragédia. As sedes da Associação Sul e da Missão Central foram condenadas e desocupadas.

Três escolas foram bastante danificadas e dez igrejas, destruídas. A maior delas, a igreja central da cidade de Concepción (dois milhões de habitantes), tinha lugar para 700 membros e o pouco que sobrou terá de ser demolido. Mais de setenta igrejas tiveram sérios danos estruturais e cerca de 700 casas de adventistas também foram afetadas. Lamentavelmente, quatro de nossos membros faleceram.

Ao descrever toda essa situação, quero lhe dar a oportunidade de ajudar nossos irmãos no Chile e orar por eles. Quero que você veja como Deus renova as forças de Seus filhos em meio à dor e ao sofrimento.

Além disso, quero que você tire outras lições importantes:

1. Vale a pena ser uma família mundial. Não somos igrejas independentes espalhadas pelo mundo.

Somos uma igreja mundial. Uma organização que avança unida e se apoia em um momento assim.

Em poucos dias, todas as uniões e instituições da Divisão Sul-Americana, além da própria Divisão, Associação Geral e outras Divisões mundiais, enviaram recursos para a reconstrução da igreja no país. Se você também quiser ajudar, não deixe de visitar o portal adventista na internet (www.portaladventista.org).

2. Precisamos reconhecer o tempo em que estamos vivendo. Esse tem sido denominado o ano das calamidades. Precisamos entender a agitação de nosso planeta, observar como os ventos estão sendo soltos (Ap 7) e o que o inimigo está fazendo com este mundo (Ap 12:12). É tempo de levantar a cabeça, pois a redenção está próxima (Lc 21:28).

3. Cada sinal é uma oportunidade. Os versos 6, 8 e 13 de Mateus 24 indicam que as catástrofes, incluindo os terremotos, não são sinais iminentes da volta de Cristo. O próprio Cristo, no verso 14, destaca que o fim virá com a forte pregação do evangelho.

O surgimento e a intensidade dos sinais negativos deverão servir para facilitar a pregação do evangelho. Eles não são o fim, mas facilitam o cumprimento do sinal iminente do fim (Mt 24:14).

Daí a pergunta: Quantos outros sinais ainda precisam acontecer, quantas oportunidades mais ainda precisamos ter para pregar o evangelho a todo o mundo, para que Cristo volte à Terra?

Erton Köhler – é presidente da Divisão Sul-Americana.

Fonte - Advir

"Big One": destruição anunciada


Há mais de um século, a população da costa oeste da América do Norte convive com uma tensão constante. De uma forma ou de outra, todos esperam pelo “Big One”, o temido terremoto que, segundo consenso de especialistas, tem 70% de chance de acontecer nos próximos 30 anos e pode fazer com que parte do litoral desmorone no Oceano Pacífico. O tremor de 7.2 graus de magnitude na Escala Richter que atingiu a província de Mexicali, no México, no domingo 4, foi o mais recente aviso de que o pior pode estar próximo. O abalo, que matou quatro pessoas, feriu 223 e causou uma ruptura de 80 quilômetros de largura no plano da falha San Andreas, elevou o alerta das cidades localizadas em sua extensão ao nível máximo.

Isso porque o Estado americano da Califórnia e a cidade de São Francisco em especial – localizada no crítico segmento sudeste da falha – convivem com a iminência de um acontecimento que pode chegar sem aviso. “Pode-se dizer que a falha está grávida de nove meses”, alerta Thomas Jordan, do Centro Sismológico da Califórnia do Sul. Somado às recentes tragédias no Haiti e no Chile, o tremor do dia 4 deixa de fato a sensação de que uma grande hecatombe está prestes a acontecer.

O Centro de Investigação Científica e de Educação Superior de Enseada, no México, classificou como “sem precedentes” o terremoto na região. Ele foi sentido, inclusive, nos municípios americanos de Calexico, San Diego e Los Angeles. A brasileira Elaine Wanderley, 30 anos, mora desde 2005 em San Diego e relatou à IstoÉ que o evento causou grande comoção na cidade, antes tranquila. “Foram os 90 segundos mais longos da minha vida”, diz Elaine. “A sensação é muito estranha. Os quadros da parede ficaram tortos, vasos e copos balançaram sobre a mesa. Foi chocante”, completa. Apesar de não ter acusado o tremor, São Francisco vive sob constante ameaça de terremotos.

John Chappel, designer de 39 anos e morador da cidade, conta que as pessoas estão assustadas diante da quantidade de eventos do tipo que ocorrem mundo afora. “Com tanto terremoto acontecendo por aí, fica difícil não pensar que o Big One está se aproximando”, diz. “O medo é de que se repita a tragédia de 1906, mas com proporções ainda maiores”, conclui. O evento ao qual John se refere é o terremoto ocorrido em 17 de abril daquele ano. Com 8.0 graus de magnitude, o fenômeno destruiu a cidade, tomada pelas chamas logo depois. O jornalista Jack London foi testemunha ocular da tragédia e escreveu um impressionante e agora clássico relato sobre ela. “Todas as engenhocas e salvaguardas humanas foram desmanteladas por 30 segundos de contorção da crosta terrestre”, escreveu London. “São Francisco desapareceu. Não ficou nada além da lembrança.” O terremoto causou três mil mortes e prejuízos da ordem de US$ 500 milhões.

(Revista IstoÉ)

Nota: Há um século, Ellen G. White escreveu: "O terrível terremoto que sobreveio a São Francisco será seguido de outras manifestações do poder de Deus. Sua lei tem sido transgredida. As cidades tornaram-se poluídas pelo pecado. Estudai a história de Nínive. Deus enviou uma mensagem especial a essa cidade iníqua por intermédio de Jonas. [...] Muitas mensagens como a sua seriam transmitidas em nossa época, se as cidades iníquas se arrependessem como Nínive" (Manuscrito 61a, 3 de junho de 1906).

"Tudo no mundo está em agitação. Os sinais dos tempos são cheios de presságios. Os acontecimentos por vir projetam sua sombra diante de si. O Espírito de Deus está sendo retirado da Terra, e calamidade segue-se a calamidade em terra e mar. Há tempestades, terremotos, incêndios, inundações, homicídios de toda espécie. Quem pode ler o futuro? Onde está a segurança? Não há certeza em coisa alguma humana ou terrena. Os homens se estão rapidamente enfileirando sob a bandeira de sua escolha. Aguardam desassossegadamente os movimentos de seus chefes. Há os que estão esperando, vigiando e trabalhando pela vinda de nosso Senhor. Outra classe cerra fileiras sob a chefia do primeiro e grande apóstata. Poucos creem de alma e coração que temos um inferno a evitar e um Céu a alcançar" (Maranata, MM 1977).

"Chegou agora o tempo em que num momento podemos estar em terra sólida, e no outro momento pode ela estar fugindo de debaixo de nossos pés. Haverá terremotos onde menos se espera" (Testemunhos Para Ministros, p. 421).

As Revelações do Santuário - 01 - Conhecendo a Bíblia

Alimentando a Mente

"E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Romanos 12:2.

"É lei do espírito adaptar-se gradualmente aos assuntos de que é treinado a ocupar-se." — Patriarchs and Prophets (Patriarcas e Profetas), pág. 596.

Guardando as Avenidas da Alma

1. Enquanto aguardamos a volta do Senhor, qual deve ser nossa atitude? Lucas 21:36.

Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas essas [coisas] que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do Homem. (Lucas 21:36 RC)

"Queridos jovens: Ao princípio do dia, não negligencieis, a oração fervorosa a Jesus, a fim de que vos sejam comunicadas força e graça para resistir às tentações do inimigo sob quaisquer formas que possam vir. Se orardes fervorosamente, com fé e contrição de alma, o Senhor vos ouvirá a oração. Porém, deveis vigiar tanto quanto orar." —Messages to Young People (Mensagens aos Jovens), págs. 122 e 123.

2. Como devemos nos proteger contra a tentação? 1 Pedro 1:13.

Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo, (1 Pedro 1:13 RC)

"Todos devem vigiar os sentidos para que Satanás não alcance vitória sobre eles, pois são as avenidas da alma." — Testimonies, vol. 3, pág. 507.

"Se quiseres dominar a mente e impedir que vãos e corruptos pensamentos te manchem a alma, deves tornar-te fiel sentinela de teus olhos, ouvidos e todos os sentidos. Só o poder da graça pode realizar esta obra tão desejável." —Idem, vol. 2, pág. 561.

"Em caso nenhum Satanás pode obter domínio sobre os pensamentos, palavras e ações, a menos que voluntariamente lhe abramos a porta e o convidemos a entrar. Então, ele entrará lançando fora a boa semente semeada no coração e tornando sem efeito a verdade." —The Review and Herald, 11 de julho de 1893.

Diversão

3. De que maneira a escolha de literatura e música afeta a espiritualidade? Tito 1:15.

Todas as coisas são puras para os puros, mas nada é puro para os contaminados e infiéis; antes, o seu entendimento e consciência estão contaminados. (Tito 1:15 RC)

"Os que não desejam cair presa dos enganos de Satanás, devem guardar bem as avenidas da alma. Precisam esquivar-se de ler, ver ou ouvir tudo quanto sugira pensamentos impuros. Não devem permitir que a mente se detenha ao acaso em cada assunto que o inimigo das almas possa sugerir. O coração deve ser fielmente guardado. De outra maneira os males externos despertarão os internos, e a alma vagará em trevas." —The Acts of the Apostles (Atos dos Apóstolos), pág. 518.

4. Qual é a condição real dos que procuram se divertir? Jeremias 2:13.

Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas. (Jeremias 2:13 RC)

"Os caça-prazeres estão apenas bebendo em cisternas rotas, que não podem reter água." —The Signs of the Times, 8 de abril de 1889.

"Os jovens consideram levianamente as solenes responsabilidades que sobre eles repousam. … Canções frívolas e peças de música popular do dia parecem compatíveis com seus gostos. Instrumentos de música têm tomado o tempo que devia ter sido dedicado à oração. A música, quando não abusiva, é grande bênção. Porém, quando empregada erroneamente, é maldição terrível." —Testimonies, vol. 1, pág. 497.

"Com a imensa maré de material impresso a derramar-se constantemente do prelo, velhos e jovens formam o hábito da leitura apressada e superficial. A mente perde a capacidade do pensamento contínuo e vigoroso. Além disso, a participação abundante das revistas e livros que, à semelhança das rãs do Egito, se estão espalhando pela Terra, não é somente coisa banal, ociosa e enervante. É também impura e degradante. Seu efeito não consiste simplesmente em envenenar e arruinar o espírito, mas também em corromper e destruir a alma." —Education (Educação), págs. 189 e 190.

5. Diante dessas coisas, que compromisso devemos assumir? Salmo 101:3.

Não porei coisa má diante dos meus olhos; aborreço as ações daqueles que se desviam; nada se me pegará. (Salmos 101:3 RC)

"Dizei firmemente: Não despenderei momentos preciosos em ler o que não terá proveito nenhum para mim, e que apenas me impedirá de ser útil a outros. Devotarei tempo e pensamentos em adquirir habilidade para o serviço de Deus. Fecharei meus olhos às coisas fúteis e pecaminosas." —Testimonies, vol. 7, pág. 64.

Recreação versus Diversão

6. Que era requerido que Adão e Eva fizessem no Jardim do Éden? Gênesis 2:15. Como devemos aplicar este princípio na escolha de nossas atividades recreativas?

E tomou o SENHOR Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. (Gênesis 2:15 RC)

"Enquanto procuramos refrigerar o espírito e revigorar o corpo, Deus requer que empreguemos em todos os tempos todas as nossas forças, para melhor propósito. Podemos e devemos dirigir nossas recreações de tal maneira que estejamos mais bem habilitados para o máximo êxito no desempenho dos deveres que sobre nós recaem, e para que seja benéfica nossa influência sobre os que nos rodeiam." —Testimonies, vol. 2, pág. 586.

7. Qual é a diferença entre recreação e diversão?

"Há distinção entre recreação e diversão. Na verdadeira acepção do termo, recreação é recriação. Ela tende a fortalecer e construir. Afasta-nos dos cuidados e ocupações usuais e proporciona descanso ao espírito e ao corpo. Assim nos habilita a retomar com vigor renovado o trabalho intenso da vida. Por outro lado, a diversão é procurada com o fim de proporcionar prazer. Muitas vezes é levada ao excesso. Absorve as energias necessárias para o trabalho útil, e torna-se estorvo ao verdadeiro êxito da vida." —Education (Educação), pág. 207.

8. Quais são algumas das diversões nocivas?

"Há diversões, como a dança, o jogo de cartas, damas, xadrez, etc., que não podemos aprovar porque o Céu os condena. Essas diversões abrem a porta para grande mal. Não possuem tendência benéfica, mas têm influência estimulante, produzindo em alguns a paixão por aqueles folguedos que levam à jogatina e dissipação." —Testimonies, vol. 1, pág. 514.

"Por meio do teatro, [Satanás] tem operado durante séculos para despertar a paixão e glorificar o vício. A ópera com sua fascinante ostentação e música sedutora, o baile de máscaras, a dança, o jogo, Satanás os emprega para derribar as barreiras do princípio e abrir a porta à satisfação sensual." —Patriarchs and Prophets (Patriarcas e Profetas), págs. 459 e 460.

"O verdadeiro cristão... não será encontrado no teatro, nem no salão de bilhar, nem no jogo de boliche. Não se unirá com os alegres valsistas, nem tolerará nenhum outro prazer sedutor que afaste de Cristo a mente." —The Review and Herald, 28 de fevereiro de 1882.

Jogos e Esportes

9. Como Deus vê os jogos e os esportes? Provérbios 17:14 e 19; Tiago 3:16.

[Como] o soltar as águas, é o princípio da contenda; deixa por isso a porfia, antes que sejas envolvido. (Provérbios 17:14 RC)

O que ama a contenda ama a transgressão; o que alça a sua porta busca a ruína. (Provérbios 17:19 RC)

Porque, onde há inveja e espírito faccioso, aí [há] perturbação e toda obra perversa. (Tiago 3:16 RC)

"Algumas das diversões mais populares, como o futebol e o boxe, têm-se tornado escolas de brutalidade. Estão desenvolvendo as mesmas características que desenvolviam os jogos na Roma antiga. O amor ao domínio, o orgulho da força bruta, o descaso da vida, estão exercendo sobre a juventude poder desmoralizador que nos aterroriza.

"Outros jogos atléticos, embora não sejam tão embrutecedores, são pouco menos reprováveis, devido ao excesso com que são praticados. Estimulam o amor ao prazer (e agitação), alimentando assim o desinteresse pelo trabalho útil, a disposição de evitar os deveres práticos e as responsabilidades. Tendem a destruir a graça pelas sóbrias realidades da vida e seus prazeres tranqüilos. Desta maneira é aberta a porta para dissipação e desregramento, com seus terríveis resultados." —Education (Educação), págs. 210 e 211.

"Não condeno o simples exercício de brincar com bola. Entretanto, mesmo este, em sua simplicidade, pode ser exagerado. Sempre estremeço diante do resultado quase certo que segue na trilha dessas diversões. Leva a dispêndio de meios que deveriam ser dedicados a levar a luz da verdade às almas que perecem longe de Cristo. Diversões e dispêndio de meios para satisfação própria, passo a passo levam à glorificação do ego. A educação nesses jogos com o fim de desfrutar prazer, produz por essas coisas amor e paixão desfavoráveis ao aperfeiçoamento do caráter cristão." —Selected Messages (Mensagens Escolhidas), vol. 2, pág. 322.

10. Em lugar dessas diversões, que deve ser feito? Filipenses 2:3.

Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. (Filipenses 2:3 RC)

"Em lugar de prover diversões que apenas distraem, deve ser tomada providência para proporcionar exercícios produtivos e bons. Os alunos são enviados às nossas escolas a fim de receber educação que os habilite a sair como obreiros na Causa de Deus. Satanás quer levá-los a crer que as diversões são necessárias à saúde física. Entretanto, o Senhor declara que a melhor maneira de obtê-la é com exercício físico mediante o serviço manual, deixando que a ocupação útil tome o lugar do prazer egoísta." —Counsels to Parents, Teachers, and Students (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes), pág. 354.

Vida Devocional

11. Qual deve ser o alimento da nossa mente? Filipenses 4:8.

Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. (Filipenses 4:8 RC)

"A leitura limpa e sã será para o espírito o que é para o corpo o alimento saudável. Assim, havereis de tornar-vos mais fortes para resistir à tentação, formar bons hábitos, e proceder conforme os princípios corretos." —The Review and Herald, 26 de dezembro de 1882.

"A qualidade da mente é idêntica à do alimento do qual ela é nutrida. Existe apenas um remédio: tornar-se familiarizado com as Escrituras. No estudo da Bíblia jamais poderemos nos exceder." —Manuscript Releases, vol. 6, pág. 260.

"Devemos disciplinar a mente para que pense em temas saudáveis. Não lhe permitamos demorar-se em coisas más. O salmista exclama: ‘Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a Tua face, Senhor, Rocha minha e Libertador meu!’." —The Review and Herald, 12 de junho de 1888.

12. Ao passarmos tempo em comunhão com o Senhor, que ocorrerá em nosso caráter? 2 Coríntios 3:18.

Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor. (2 Coríntios 3:18 RC)

"Contemplando, seremos transformados. Ao meditarmos na perfeição do Modelo divino, desejaremos tornar-nos inteiramente transformados, e renovados na imagem de Sua pureza. Na alma haverá fome e sede de ser semelhante Àquele a quem adoramos. Quanto mais nossos pensamentos se demorarem em Cristo, tanto mais dEle falaremos a outros, e mais O representaremos diante do mundo." —The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 3, pág. 1145.

Fonte: http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adoracao/alimentando_mente.htm

Examinar o Coração

"Examinai bem no íntimo o vosso coração, e o estado de vossas afeições para com Deus. Indagai: Dediquei os preciosos momentos deste dia a agradar a mim mesmo, a buscar meu próprio entretenimento? ou tornei outros felizes? Ajudei os que me estão ligados a ter maior devoção para com Deus e a apreciar as coisas eternas? Introduzi minha religião em meu lar, revelando aí a graça de Cristo em minhas palavras e no meu comportamento? Honrei a meus pais por minha respeitosa obediência, observando assim o quinto mandamento? Empreendi alegremente meus pequeninos deveres diários, cumprindo-os com fidelidade, fazendo o que me era possível para aliviar o fardo de outros? Guardei do mal os meus lábios, e a minha língua de falar engano? Honrei a Cristo, meu Redentor, que deu Sua preciosa vida para que a vida eterna pudesse estar ao meu alcance?" Mensagens aos Jovens, Pág. 122

FELIZ SÁBADO A TODOS!!!!

Anistia geral


Quem, ó Deus, é semelhante a Ti, que perdoas a iniquidade e Te esqueces da transgressão do restante da Tua herança? Miqueias 7:18

Alguns soldados japoneses ainda se encontravam em uma ilha do Oceano Pacífico muito tempo depois do fim da Segunda Guerra Mundial. Tendo ficado isolados de seu regimento e das comunicações exteriores, pouco antes de findar a guerra, não ouviram a notícia de que ela havia terminado.

Os soldados se esconderam por muitos anos, vivendo de modo bem primitivo. Quando as pessoas se aproximavam de seu esconderijo, eles atiravam nelas. Embora a guerra houvesse terminado havia bastante tempo, ainda estavam combatendo inimigos imaginários.

Quando foram informados de que a guerra tinha acabado, pensaram, a princípio, que a mensagem era uma armadilha para levá-los a se renderem. Acreditavam que, para ser leais ao imperador, precisavam continuar pelejando. Desconheciam o fato de que a guerra findara e que havia sido declarada anistia geral. Seus “crimes” como soldados não seriam punidos. Não seriam torturados ou executados. Pelo contrário, estavam livres para ir para casa e levar uma vida normal. Não havia mais necessidade de serem hostis.

Obviamente, a anistia ou perdão, não tem valor enquanto não for aceita. Nosso mundo é um lugar de pecado e sofrimento, de pequenas ofensas e também de grandes holocaustos. Se não houver perdão para o que fizemos e continuamos fazendo, não haverá esperança. Cristo veio nos revelar o poder do perdão divino e nos ensinar como ser perdoados e como perdoar.

Por meio da morte de Cristo na cruz, Deus transmitiu ao homem a mensagem de que a graça triunfara sobre o mal e de que Deus estava reconciliando o mundo consigo mesmo . Em outras palavras, declarava anistia geral – perdão para todos. Esta foi a parte que Deus fez para reconciliar consigo o ser humano.

Entretanto, para que esse perdão seja eficaz para nós, é preciso que façamos a nossa parte – reconhecer nossa condição pecaminosa, arrepender-nos, confessar os pecados, e aceitar o perdão oferecido gratuitamente por Deus.

Em Cristo, Deus anunciou o perdão para todos os povos. Os perdidos estarão realmente perdidos, não porque Deus deixou de lhe oferecer perdão, mas porque não aceitaram Seu oferecimento.

Se você se arrependeu, Deus já o perdoou. Aceite esse perdão e perdoe a si mesmo e aos outros também.

RUBEM M. SCHEFFEL


Perto do Coração de Deus



Por Ellen White

Esse artigo foi publicado na revista Signs of the Times de 17 de novembro de 1898. Os adventistas do sétimo dia creem que Ellen G. White (1827-1915) exerceu o dom de profecia bíblico durante mais de 70 anos de ministério público.

O Senhor do Céu não está desatento às nossas preocupações, mas está em comunicação com os habitantes deste mundo caído. Cristo não Se despiu de Sua natureza humana; está na presença de Deus como nosso substituto e garantia, nosso intercessor vivo. A Ele foi dado todo o poder em favor da humanidade, e todas as coisas foram entregues em Suas mãos para que complete a obra de redenção, a qual iniciou com tanta humilhação e com tão imenso sacrifício.

O Senhor está em ativa comunicação com todas as partes de Seu vasto domínio. É o representante de tudo concernente à Terra e seus habitantes. Ele ouve cada palavra que é pronunciada. Ouve cada gemido, toda oração; observa os movimentos de cada um e aprova ou condena cada ação. A mão de Cristo afasta o véu que esconde de nossos olhos a glória do Céu, e O contemplamos em Seu alto e santo lugar, não em estado de silêncio e indiferença para com Seus súditos do mundo caído, mas circundado por todas as hostes celestes, milhões e miríades, todos esperando por Sua ordem para sair em sua missão de misericórdia e amor…

Cristo ensinou Seus discípulos que a quantidade de atenção divina dada a qualquer objeto é proporcional ao grau atribuído a ele na criação de Deus. Ele chamou a atenção deles para as aves do céu. Nem um pardal, Ele disse, cai ao chão sem que o Pai celestial o perceba. E se o pequeno pardal é considerado por Ele, certamente a alma daqueles por quem Cristo morreu é preciosa a Seus olhos. A importância do homem e o valor que Deus coloca sobre ele, são revelados na cruz do Calvário …

De modo a expandir nossa compreensão sobre a benevolência e amor de nosso Pai celestial, Cristo nos lembra que Deus envia Sua chuva sobre justos e injustos, e “faz nascer o sol sobre maus e bons”. Cristo nos conduz ao campo aberto da natureza, e procura nos ensinar a lição de que a Mão que sustenta o mundo e pinta o lírio do campo e as flores de variada beleza é a mão do grande Mestre-Artista. É Ele quem dá a cada uma sua beleza singular. Ele nos diz que nem Salomão, com toda a sua glória, se vestiu como uma dessas simples flores, que Ele nos deu como expressão de Seu amor pelo homem.

Cada gota de chuva, cada raio de sol enviado ao nosso ingrato mundo, é uma evidência da infinda paciência e amor de Deus. Se a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao forno; se as lindas flores, que encantam nossos sentidos, revelam a habilidade requintada e o cuidado da parte do grande Mestre-Artista, não podemos ter ideias exageradas do valor que Deus coloca sobre os seres humanos criados à Sua semelhança. E Ele não vai permitir uma ação egoísta, descortês ou indelicada de um ser humano para com outro…

Quem pode medir ou antecipar o dom de Deus? Por séculos, o pecado tem interrompido o fluxo da divina benevolência para com o homem; mas a misericórdia e o amor de Deus pela raça caída não pararam de se acumular, nem se perderam em direção à Terra. Foram os habitantes do mundo, sua razão pervertida, que transformaram a Terra em casa de leprosos. Mas Deus ainda vive e reina e, em Cristo, Ele derrama sobre o mundo uma torrente de cura. Pelo dom do amado Filho de Deus, uma definitiva visão de Seu caráter foi dada à raça que nunca está ausente de Sua mente. Seu próprio coração está aberto pela lei real. O infinito estandarte é oferecido a todos, para que não haja nenhum engano em relação à espécie de povo que Deus deseja em Seu reino. Somente os obedientes a todos os Seus mandamentos se tornarão membros da família real, filhos do Rei celeste. Eles serão honrados com a cidadania do alto, uma vida na proporção da vida de Deus, uma vida sem tristeza, dor, ou morte por toda a eternidade.

Fonte: http://setimodia.wordpress.com/

A Nova Vida

A partir de hoje quero compartilhar com vocês, algumas mudanças que estou fazendo na minha alimentação, como um testemunho do que Deus tem feito na minha vida. O meu desejo é que o Senhor me use, para ajudar outras pessoas que queiram conhecer melhor a vontade de Deus, através do cuidado com a saúde.
Em Romanos 12: 1 e 2 nos diz que devemos apresentar o nosso corpo por "sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional". E no verso 2 Deus nos pede que não "nos conformemos com a conduta e os costumes deste mundo, mas que nossa mente seja trasformada para que compreendamos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus". Sendo assim, estarei postando alguns textos dos livros Conselhos sobre o Regime Alimentar, conselho sobre Saúde e a Ciência do Bom Viver, os quais têm me ajudado muito nesta mudança. Veremos a seguir algumas razões para uma reforma na saúde.
"Para Glória de Deus
Nosso primeiro dever para com Deus e nossos semelhantes é o do desenvolvimento próprio. Cada faculdade com que o Criador nos dotou deve ser cultivada ao máximo grau da perfeição, a fim de podermos fazer a maior porção de bem de que formos capazes. Logo é bem-empregado o tempo que se usa no estabelecer e preservar a saúde física e mental. Não podemos permitir que definhe ou invalide qualquer função do corpo ou da mente. É indubitável que ao fazermos isto sofreremos as conseqüências. O empréstimo da vida nos é concedido apenas uma vez; e a indagação de cada um devia ser: "Como poderei investir os meus talentos com o melhor proveito? Como poderei fazer o máximo para a glória de Deus e o benefício de meus semelhantes?" Pois a vida só tem valor se usada para a conquista desses objetivos
.
Escolha de Vida ou Morte
Todo homem tem, em grande medida, a oportunidade de fazer de si mesmo aquilo que escolher ser. As bênçãos desta vida, bem como do estado imortal, estão ao seu alcance. Ele pode edificar um caráter de sólido valor, ganhando nova força a cada passo. Pode avançar diariamente em conhecimento e sabedoria, cônscio de novas luzes ao progredir, acrescentando virtude a virtude, graça a graça. Suas faculdades melhorarão com o uso; quanto mais sabedoria alcança, maior será sua capacidade de conquista. Sua inteligência, conhecimento e virtude, desenvolver-se-ão assim com maior força e mais perfeita simetria. Por outro lado, ele pode permitir que suas faculdades se embotem por falta de uso, ou se pervertam por maus hábitos, por falta de domínio próprio ou de resistência moral. O curso de sua vida então se inclina para baixo; ele se torna desobediente à lei de Deus e às leis da saúde. O apetite o conquista; a inclinação o desencaminha; torna-se-lhe mais fácil permitir que os sempre ativos poderes do mal, o arrastem para trás, do que lutar contra eles, e avançar. Seguem-se dissipação, enfermidade e morte. Esta é a história de muitas vidas que poderiam ter sido úteis à causa de Deus e à humanidade. Christian Temperance and Bible Hygiene, págs. 41 e 42.
A Busca da Perfeição
Deus deseja que alcancemos a norma de perfeição que o dom de Cristo nos tornou possível. Ele nos convida a fazer nossa escolha do direito, para nos ligarmos com os instrumentos celestes, adotarmos princípios que hão de restaurar em nós a imagem divina. Na Sua palavra escrita e no grande livro da Natureza, Ele revelou os princípios da vida. É nossa obra obter conhecimento destes princípios e, pela obediência, cooperar com Ele na restauração da saúde do corpo bem como da alma. A Ciência do Bom Viver, págs. 114 e 115. O organismo vivo é propriedade de Deus. A Ele pertence pela criação e pela redenção; e pelo mau uso de qualquer de nossas faculdades roubamos a Deus da honra que Lhe é devida. Carta 73a, 1896. "

UM FORTE APELO AOS JOVENS

FELIZ SÁBADO !!!!!!!!! Ao abrir o blog da cantora Etiene Pires, um texto me chamou a atenção e desejo compartilhar com vocês agora:

"Vim aqui hoje para dar um recado de uma senhora que viveu há alguns anos atrás. As próximas palavras não são minhas, mas dela. São fortes, impactantes e se lidas com muita atenção e vontade de que tudo isso se cumpra na vida, ecoarão em sua mente assim como ecoaram na minha mente. Espero que ao ler, você também sinta a necessidade de urgente transformação para alcançar a eternidade."(Etiene Pires)

"A única segurança para os jovens é inscessante vigilância e humilde oração. Não devem pensar que podem ser cristãos sem isso... Muitos professam estar ao lado do Senhor, mas não estão; o peso de suas ações acha-se do lado de Satanás. Por que meio havemos de determinar de que lado estamos? Quem possui o coração? Em quem estão nossos pensamentos? Sobre quem gostamos de conversar? Quem possui nossas mais calorosas afeições e energias? Se nos achamos ao lado do Senhor, nossos pensamentos estão com Ele, e nossos mais suaves pensamentos são a seu respeito. Não temos amizade com o mundo; tudo quanto temos e somos consagramos a Ele. Almejamos trazer sua imagem, respirar seu Espírito, fazer-lhe a vontade e agradar-lhe em tudo.

Desejo de bondade e santidade são bons, até certo ponto, mas se você só se detém aí, de nada valerão... a menos que sejam resolutamente executados. Você pode ter bom conhecimento das artes, estar familiarizado com as ciências, ser excelente em música e literatura, suas maneiras podem agradar àqueles com quem você convive, mas que têm essas coisas que ver com o preparo para o céu? Que fazem elas para prepará-lo a fim de comparecer diante do tribunal de Deus? Coisa alguma senão a santidade o preparará para o céu (Abro um parênteses aqui para lembrar que muitos de nós temos justificado nossos atos com a frase:"Ah, eu não sou santo mesmo"...vejam o que foi dito!). Não se iluda de que virá um tempo em que você poderá fazer mais facilmente um diligente esforço do que agora. Cada dia aumenta sua distância de Deus. Prepare-se para a eternidade com um zelo tal como ainda não manifestou. Eduque sua mente a amar a Bíblia, amar a reunião de oração, a hora de meditação e, acima de tudo, a hora em que a mente comunga com Deus. Volte sua mente para as coisas eternas se quiser reunir-se com o coro celestial nas mansões de cima.

Queridos jovens, será o livro de Deus pesquisado em vão quanto aos seus nomes? Deus lhes designou uma obra a fazer para Ele, a qual os tornará colaboradores Seus. Por toda parte ao seu redor há pessoas para salvar. Há pessoas a quem vocês podem animar e beneficiar mediante seus sinceros esforços. Vocês podem desviar pessoas do pecado para a justiça. Quando experimentarem o senso de sua responsabilidade para com Deus, sentirão a necessidade de ser mais fiéis em oração e mais fiéis em vigiar contra as tentações de Satanás. Se vocês são realmente cristãos, hão de sentir-se inclinados a entristecer-se por causa das trevas morais que há no mundo. Deus pede jovens de coração incorrupto, fortes e valorosos, e determinados a combater varonilmente na luta que se acha diante deles, a fim de glorificarem a Deus e beneficiarem a humanidade. Mostrai que tendes força de próposito, que não sois indecisos e facilmente dominados por maus companheiros. Recorrei à oração e não hesiteis em trabalhar para o Senhor, por pensardes que pouco podeis fazer. Fazei com fidelidade o vosso pouco; pois Deus cooperará com os vossos esforços. Ele escreverá vosso nome no livro da vida, como o de uma pessoa digna de entrar no gozo do Senhor". Com amor,

Ellen G. White - Conselhos para a Igreja - capítulo 35.

Fonte: http://etienepires.blogspot.com/

Blogger Templates