Ocultando uma parte da verdade

Então, disse Zedequias a Jeremias: Ninguém saiba estas palavras, e não morrerás. Jeremias 38:24

Uma senhora foi ao ginecologista queixando-se de que não conseguia ter filhos. Ela queria saber se havia algo de errado com ela. O médico a examinou cuidadosamente e lhe pediu que fizesse ultrassonografia, tomografia computadorizada do abdome e exame genético (cariótipo).

Os exames revelaram que ela possuía gônadas masculinas intra-abdominais (hermafroditismo), ou seja, geneticamente ela era do sexo masculino. O médico, entretanto, sabia que nesses casos jamais deveria dizer a verdade total à paciente, sob pena de arruinar a vida e o casamento dela.

Ele, então, lhe disse que ela apresentava alterações genéticas e morfológicas e, associado a isso, possuía duas massas com potencial de malignidade que a inabilitavam para ter filhos. A resposta estava correta, embora ocultasse aquilo que ela não devia saber para o seu próprio bem.

O profeta Jeremias, certa vez, se deparou com situação semelhante. Acusaram-no de traição, e ele foi açoitado e preso na casa de Jônatas. Depois foi transferido para uma cela no palácio real, jogado dentro de um poço com lama, e daí levado de volta à cela. Então o rei Zedequias mandou trazê-lo, para ter uma conversa secreta com ele. Nessa conversa, Jeremias repetiu o que já lhe havia dito, isto é, que se ele se entregasse ao rei de Babilônia, tanto ele como Jerusalém seriam poupados. Caso contrário, a cidade seria queimada e ele seria preso.

Quando terminou a conversa, Zedequias disse a Jeremias que se algum oficial lhe perguntasse sobre o que haviam conversado, respondesse apenas que lhe havia pedido para não ser levado de volta à prisão da casa de Jônatas. E Jeremias fez exatamente como o rei lhe havia mandado (Jr 38:24-27).

O profeta não tinha obrigação de dizer nada àqueles oficiais. Se contasse tudo, seria morto. Sua obrigação era transmitir ao rei o alerta divino.

Todos nós temos direito ao silêncio, nos casos em que a revelação completa da verdade for danosa a uma das partes: a si próprio ou a outrem. Cristo muitas vezes dizia à pessoa curada: “Olha, não o digas a ninguém”; “acautelai-vos de que ninguém o saiba” (Mt 8:4; 9:30).

Às vezes, a lei do amor é melhor praticada pelo silêncio ou pela revelação parcial de um fato, cuja intenção é aliviar o sofrimento ou salvar, do que pela revelação franca de um fato chocante e brutal.

Peça a Deus sabedoria para escolher a melhor opção.

Eliel Oliveira - Inexplicável Perdão

Bispos e sindicatos querem descanso dominical

Para aqueles que estão acompanhando o cumprimento das profecias de Daniel e Apocalipse, o texto mostra a brevidade da volta de Jesus.

Daniel 7.25 - Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos, metade de um tempo.

Fonte: http://diariodaprofecia.blogspot.com
Uma conferência para relançar o debate sobre a protecção do Domingo decorre hoje no Parlamento Europeu, em Bruxelas.

Uma iniciativa que é apoiada por sindicatos europeus, organizações da sociedade civil e pela Comissão das Conferencias Episcopais da União Europeia, (COMECE) que defende um dia de repouso semanal comum a toda a sociedade, para que as famílias possam conviver e reunir-se.

Para este organismo, o Domingo é um elemento precioso, que convém reabilitar como pilar do modelo social europeu.

Entretanto, a Comissão Europeia deverá apresentar proximamente um novo projecto de directiva referente ao tempo de trabalho. Na sua versão original de 1993, o documento referia que o Domingo seria, em princípio, o dia de repouso semanal.

Um dia que, para o Bispo Coadjutor de Vila Real, D. Amândio Tomás, deveria ser dedicado à família e nunca ao trabalho

“Creio que o Domingo é um pilar do tecido social da Europa. É muito conveniente para as pessoas terem um dia em que as famílias se encontrem, se entre ajudem, dialoguem, se entreguem a actividades lúdicas, por exemplo. A sociedade precisa de um tempo comum para os diferentes membros da família se encontrarem. Se um dos pais trabalha ao Domingo, é evidente que não se encontram, o que dá lugar a autênticos dramas”, acredita o Bispo.

Fonte: http://diariodaprofecia.blogspot.com/

Prova de anatomia - Deus faz lembrar tudo o que voce estuda

Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em Meu nome, Esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito. João 14:26

Gláucio Pinheiro, que estudou medicina no México, conta que no fim do primeiro ano, a classe toda estava muito cansada dos estudos. No último dia de aula haveria o exame oral de anatomia, cujo professor era muito exigente. Nesse dia ele disse aos 64 alunos da classe:

– Eu sei que vocês estão muito cansados.

E daí mostrou um recipiente, dizendo que ali dentro estavam 64 papeizinhos, sendo que 62 continham a letra V, de vacaciones (férias), e apenas 2 com a letra E, de exame. Os alunos que tirassem a letra V receberiam 10 e poderiam sair de férias. Os dois que tirassem E teriam de prestar imediatamente o exame oral, que abrangia a matéria do ano inteiro.

Gláucio orou, dizendo a Deus que havia feito a sua parte, estudando bastante, mas que seria impossível lembrar da matéria toda, caso fosse sorteado para prestar o exame. E pediu que Deus o ajudasse.

Ele foi justamente um dos dois que tirou a letra E. O professor, então, lhe fez uma única pergunta:

– Qual a enervação dos dois terços anteriores da língua?

Gláucio sabia que havia estudado esse item, mas não tinha a mínima lembrança da resposta. Ele não conseguia raciocinar, mas não podia ficar em silêncio. Então abriu a boca, começou a falar, e a resposta saiu automaticamente, sem ele pensar, como se fosse um ato reflexo.

O professor deu nota 10 e lhe desejou boas férias.

É preciso fazer de Deus nosso sócio em tudo: no trabalho, nos negócios, no lazer, e também nos estudos. Se fizermos a nossa parte, ele fará a Sua, fazendo-nos recordar aquilo que se acha escondido nos recônditos da memória. Ele não trará ao consciente o que não tiver sido colocado na mente. Por isso, vadiar durante o ano e depois pedir a ajuda divina, para lembrar o que nunca foi estudado, com certeza será uma oração não atendida.

Assim também acontece com o estudo da Palavra de Deus. Devemos estar sempre preparados para responder a todo aquele que nos pedir razão da esperança que há em nós (1Pe 3:15).

“Os cristãos que tiverem estudado diligentemente as Escrituras poderão ter a certeza de que o Espírito Santo lhes trará à mente os textos adequados à ocasião” (SDA Bible Commentary, v. 5, p. 1039).

MEDITAÇÕES DIÁRIAS 2010 - COM A ETERNIDADE NO CORAÇÃO

RUBEM M. SCHEFFEL

O fim do verão

Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos. Jeremias 8:20

Na Palestina, a colheita de cereais começa em abril e termina em junho. A colheita de frutos é feita em agosto ou setembro. Quando a safra de cereais fracassa, ainda resta a esperança de colher uvas, figos, azeitonas, etc., dois ou três meses depois.

Em 15 de janeiro do ano 588 a.C. as forças de Nabucodonosor cercaram Jerusalém, e trinta meses depois a invadiram, provavelmente em 19 de julho de 586 a.C. (SDA Bible Commentary, v. 2, p. 178). Em 2 Reis 25:3, 4 lemos que “aos nove dias do quarto mês, quando a cidade se via apertada da fome, e não havia pão para o povo da terra, então, a cidade foi arrombada, e todos os homens de guerra fugiram de noite”. A fome se tornara tão atroz, que “as mãos das mulheres outrora compassivas cozeram seus próprios filhos; estes lhes serviram de alimento na destruição da filha do Meu povo” (Lm 4:10).

Nesse contexto foi que o povo de Judá exclamou: “Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos.” Eles lamentavam o fato de que a colheita de cereais havia passado e eles não tinham podido ceifar os campos, pois as tropas inimigas cercavam a cidade e ninguém podia sair.

Até o último instante, o povo preferiu acreditar nos falsos profetas, que prometiam a intervenção divina e o livramento, em vez de acreditarem em Jeremias, que havia profetizado destruição, caso não se submetessem ao rei da Babilônia. Mas a libertação não veio. Veio a fome, o desespero e a morte. Os sobreviventes foram para o cativeiro babilônico.

E o que esses fatos históricos têm a ver conosco? Nossa cidade não está cercada por nenhum exército, e a maioria de nós não está preocupada com o que vai comer amanhã.
Mas a lição que a história nos ensina é que a paciência divina tem limites, e um dia Ele porá fim à impiedade reinante e fará a colheita dos justos.

O verão representa o tempo ideal para a salvação. Se não aproveitarmos essa oportunidade áurea, o que poderemos esperar para o futuro, quando tivermos chegado ao outono ou inverno de nossa vida? Felizmente a porta da graça ainda está aberta. “Eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação” (2Co 6:2).

Que tragédia alguém chegar ao fim de sua existência e exclamar: “Passou o verão e não estou salvo.” O verão termina hoje. Estamos nós salvos? Amanhã talvez seja tarde.

MEDITAÇÕES DIÁRIAS 2010 - COM A ETERNIDADE NO CORAÇÃO

RUBEM M. SCHEFFEL

Deus nunca se engana

Tudo no mesmo dia

Disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo quanto ele tem está em teu poder; somente contra ele não estendas a mão. Jó 1:12

O patriarca Jó é descrito em seu livro como o maior de todos os homens do Oriente, sendo possuidor de sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois, quinhentas jumentas, e um enorme contingente de servos e servas. Além disso, era pai de sete filhos e três filhas.

Entretanto, a mais importante característica de Jó é dada no verso 1, e proclamada pelo próprio Deus: “Homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal.” Essa avaliação é vital para a compreensão do drama que se seguiu. Quão digno de confiança era Jó? Seria justificável a absoluta confiança que Deus tinha nele?

Em um concílio celestial Satanás pôs em dúvida os motivos dessa lealdade, insinuando que Deus havia comprado a fidelidade de Jó com bênçãos: “A obra de suas mãos abençoaste, e os seus bens se multiplicaram na terra”(1:10). E então o maligno lançou um desafio: “Estende, porém, a mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra Ti na Tua face” (1:11).

Tal desafio exigia uma completa refutação. Então, para provar a todos os habitantes do Universo que Satanás estava errado, Deus consentiu que uma tremenda injustiça fosse cometida contra um dos Seus santos: “Eis que tudo quanto ele tem está em teu poder; somente contra ele não estendas a mão.”

De repente a vida abundante, calma e tranquila de Jó sofreu vários golpes ao mesmo tempo, pois as provações de Satanás são geralmente simultâneas, para, se possível, derrubar de modo irremediável um filho de Deus.

E assim, no mesmo dia, Jó perdeu as jumentas, os bois, camelos, servos, pastores, e o pior de tudo – os dez filhos. Ele agora não tinha mais nada. E como não sabia que estava no meio de um fogo cruzado entre Deus e Satanás, atribuiu resignadamente seus males a Deus, dizendo: “O Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!” (v. 21).

Muitos santos de Deus, com a alma cheia de dor causada por perdas, têm exclamado como Jó: “O Senhor o deu e o Senhor o tomou”, mal sabendo que esta é apenas uma meia-verdade, pois o Senhor é quem dá, mas Satanás quem tira.

Jó sobreviveu a este primeiro turno, mantendo intacta sua fé em Deus. Ele é um exemplo de lealdade para todos nós. E então veio o segundo teste, ainda mais cruel.

O segundo teste

Disse o Senhor a Satanás: Eis que ele está em teu poder; mas poupa-lhe a vida. Jó 2:6

No segundo concílio celestial Satanás não parece impressionado com a fidelidade de Jó, após ter perdido tudo, e diz com desprezo a Deus:

– Ora, isso não é nada! Um homem aguenta qualquer coisa para salvar a vida. Faze-o sofrer um pouco e blasfemará contra Ti na Tua face!

Novamente Deus permitiu que Satanás afligisse Jó ainda mais, com a ressalva de não lhe tirar a vida.

Então Satanás saiu da presença de Deus decidido a causar tanto sofrimento a Jó a ponto de este desejar a morte. Feriu-o “de tumores malignos, desde a planta do pé até ao alto da cabeça” (2:7).

Para garantir sua vitória, Satanás usou também algumas pessoas. Os amigos de Jó, em vez de lhe trazerem conforto, procuraram levá-lo a crer que ele era o culpado de tudo. Sua esposa, que deveria ser a primeira a dar-lhe apoio, aconselhou-o a amaldiçoar a Deus e morrer.

E se Jó, num momento de desespero e fraqueza, amaldiçoasse a Deus, Satanás se proclamaria vitorioso. Então Deus teria de admitir, perante todos os habitantes do Universo, que se enganara a respeito de Jó. O que pensariam eles? Ficariam boquiabertos e diriam: “O Grande Soberano do Universo Se enganou! O Criador cometeu um erro de avaliação! E se isto aconteceu uma vez, não poderia acontecer mais vezes?”

Veja em que situação ficaria a presciência divina. Se Jó falhasse, Deus também falharia! Nós temos duas opções aqui: se acreditamos que Deus não sabia qual seria o resultado desse desafio, teremos de admitir que Ele cometeu uma verdadeira loucura, ao apostar Seu caráter e reputação no comportamento de um homem. A segunda opção é a de acreditar que Deus sabia o resultado, pois Ele conhece o fim desde o princípio. Nesse caso, Ele não Se arriscou, mas teremos de concluir que Ele conhecia Jó tão bem que foi capaz de prever qual seria sua reação em meio ao sofrimento.

Eu fico com a segunda opção. Deus nos conhece perfeitamente, conforme nos diz Sua palavra: “Antes que Eu te formasse no ventre materno, Eu te conheci” (Jr 1:5). Deus “conhece os segredos dos corações” (Sl 44:21). Ele nos conhece pelo nome (Êx 33:12). “O Senhor conhece os pensamentos do homem” (Sl 94:11).

Por outro lado, a experiência de Jó mostra que Satanás comete erros de avaliação, pois “não pode ler os nossos pensamentos” (Mensagens aos Jovens, p. 328).

Deus nos deu o livro de Jó para advertir-nos quanto ao poder do maligno. E especialmente para que saibamos que, quando confiamos em Deus e nos entregamos sem reservas a Ele, podemos ser vencedores.

Meditações Matinais - COM A ETERNIDADE NO CORAÇÃO

RUBEM M. SCHEFFEL

Tropeçando em palavra

Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no falar é perfeito varão, capaz de refrear também todo o corpo. Tiago 3:2

O que significa “não tropeçar no falar”? Estaria o apóstolo se referindo às pessoas que pronunciam bem as palavras, sem cometer qualquer erro de dicção, como alguns repórteres do noticiário da televisão? Teria ele em mente aqueles que têm perfeito domínio da língua materna, e não cometem erros de concordância ou regência verbal? Os que não dizem palavrões nem usam gíria? Ou será que o texto tem a ver com palavras ríspidas, ofensivas, dirigidas a outrem?

Ora, a palavra é o nosso principal veículo de comunicação interpessoal e tem o poder de influir sobre o nosso estado de ânimo, interferir em nossas emoções e provocar reações físicas. Daí por que as Escrituras dão tanta importância às palavras. Vejamos alguns exemplos:

“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Pv 15:1). “A morte e a vida estão no poder da língua” (Pv 18:21). “Tens visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há para o insensato do que para ele” (Pv 29:20).

Tanto os salmistas quanto os profetas suplicaram ao Senhor que pusesse um “guarda” à sua boca e vigiasse “a porta” dos seus lábios (Sl 141:3) para ajudá-los a “não pecar com a língua” (Sl 39:1).

Ao receber o chamado do Senhor, Isaías se lamentou por ser um “homem de lábios impuros”, que habitava “no meio de um povo de impuros lábios” (Is 6:5). Até mesmo Moisés, o homem mais manso que havia sobre a terra, um dia perdeu a paciência com o povo de Israel, em Meribá, e “falou irrefletidamente” (Sl 106:33).

O próprio Cristo encareceu o valor das palavras, ao advertir: “Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado” (Mt 12:36, 37).

Tomando por base tudo o que os autores da Bíblia falaram, conclui-se que a afirmação do apóstolo Tiago, com certeza, não tem por objetivo enaltecer o uso correto do vernáculo, embora isto seja louvável. Ele está falando dos pecados da língua e do dever de refreá-la.

E como se consegue isso? Jesus disse que “a boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6:45). Logo, a primeira coisa que um homem deve fazer é entregar o coração a Deus, pois o controle da língua só será possível quando Cristo controlar o coração.

MEDITAÇÕES DIÁRIAS 2010 - COM A ETERNIDADE NO CORAÇÃO

RUBEM M. SCHEFFEL

NADSON PORTUGAL-``Tem alguém orando´´

Estilo de Vida Cristã

O estudo de hoje é muito prático. Veremos o que a Bíblia diz acerca de como viver uma vida cristã de sucesso.
Vamos orar: “Querido Pai do Céu, obrigado por nos teres chamado a conhecer como é bom o vosso amor manifestado em Jesus. É bom saber que cada um de nós é único aos Vossos olhos, concedei-nos o Espírito Santo para nos abrir a mente e o coração para o assunto que vamos estudar, em nome de Jesus, amem.”
Já percebemos que estamos a viver nos últimos dias. Hoje vamos aprender a viver para Jesus antes da Sua vinda.
Vamos encontrar o nosso primeiro texto em Apocalipse 14:6,7:
“E vi outro anjo voando pelo meio do céu, e tinha um evangelho eterno para proclamar aos que habitam sobre a terra e a toda nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.”
Vivemos na hora do julgamento da história da Terra. Nos estudos anteriores vimos que esta hora estava prevista em Daniel 8:14 para começar em 1844 e é simbolizado pela purificação do santuário.
No Velho Testamento, a purificação do santuário era um dia muito importante. Vamos ver o que as pessoas faziam nesse dia.
Levíticos 16:30 “Porque nesse dia se fará expiação por vós, para purificar-vos; de todos os vossos pecados sereis purificados perante o Senhor.”
As pessoas eram purificadas dos seus pecados.
Esta hora do julgamento antes da vinda de Jesus como a purificação do santuário. Deus está a procurar purificar o seu povo do pecado antes da vinda de Jesus.
Vamos ler um texto que descreve esta purificação do povo de Deus. 1ª João 3:2,3
“Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é, o veremos. E todo o que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro.”
A esperança da breve vinda de Jesus tem um efeito purificador nos cristãos. Queremos que o nosso carácter seja semelhante ao d`Ele para que O possamos ver.
Vamos abrir a Bíblia em 2ª Coríntios 6:16-18:
“E que consenso tem o santuário de Deus com ídolos? Pois nós somos santuário de Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Pelo que, saí vós do meio deles e separai-vos, diz o Senhor; e não toqueis coisa imunda, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.”
A purificação do santuário no Céu tem a sua correspondência na nossa purificação do pecado. Nós somos templos. Para que esta purificação se realize, colaboramos com o Espírito e deixamos as coisas impuras. O que são essas coisas impuras? Vamos continuar a ler.
2ª Coríntios 7:1: “Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundície da carne e do espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.”
Devemos ser purificados das coisas imundas que são da carne, ou seja, coisas físicas, e do espírito, coisas que são espiritualmente imundas.
Os escritores da Bíblia tinham muitas instruções práticas para os novos crentes acerca de como se podiam purificar das influências pecaminosas que o diabo colocou no mundo. Vamos ver algumas dessas instruções e saber como é que elas nos podem ajudar a tomar decisões positivas na nossa vida.
Filipenses 4:8: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.”
Este é um excelente texto para nos ajudar a tomar decisões acerca do que vemos na televisão, nos vídeos, nos filmes e nas actividades recreativas em que participamos, e até mesmo dos livros e revistas que lemos. Não devemos permitir que a nossa mente se polua com as coisas que não se regem por este padrão. Em vez disso devemos preencher as nossas mentes com o que é puro e bom. Porque é que Deus nos diz para fazermos isso? Gálatas 5:16-25:
“Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne. Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus. Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade. A mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito.”
Embora tenhamos nascido de nova, ainda temos duas naturezas vivas dentro de nós. A carne e o espírito. A natureza espiritual quer agradar a Deus. Mas a velha natureza pecaminosa ainda procura influenciar as nossas decisões. O diabo não se importa se os cristãos crêem em Jesus desde que essa crença não purifique e não mude o nosso coração e as nossa acções.” (Tiago 2:19,20).
Portanto temos de ter cuidado com a natureza que alimentamos. Se alimentamos a nossa natureza pecaminosa ao ver, ler ou participar em coisas que não estão de acordo com os padrões de Filipenses 4:8, então vamos fortalecer o homem pecador e será impossível ser semelhante ao carácter de Cristo. Por outro lado, se nos agastamos dessas influências malignas e optamos por encher o nosso coração e mente com aquilo que glorifica Deus, seremos cristãos mais felizes, os outros verão Cristo em nós, e teremos mais sucesso na nossa vida cristã.
É por isso que eu gosto de colocar esta pergunta a mim mesmo: “o que é que Jesus faria se Ele estivesse aqui comigo?” Esta é uma boa pergunta que podemos colocar em qualquer altura. Eu quero que Jesus e os Seus anjos estejam comigo sempre. Não quero colocar-me voluntariamente num ambiente impuro que deixa os anjos pouco à vontade, não podendo assim ficar comigo. O que faria Jesus?
É por isso que eu não vejo tudo o que passa na televisão. É por isso que eu não frequento discotecas. Consegue imaginar Jesus a ficar na pista de dança, fazendo movimentos sexualmente sugestivos?
Que outra instrução prática dá a Bíblia aos cristãos?
1ª Timóteo 2:9,10: “Quero, do mesmo modo, que as mulheres se ataviem com traje decoroso, com modéstia e sobriedade, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos custosos. Mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.”
Também podemos aplicar isto aos homens. Devemos vestir de forma modesta. A moda pouco modesta suscita as paixões do corpo. Não ajuda os outros a aproximarem-se de Cristo. A nossa face também deveria reflectir o amor de Deus e não deveria ser pintada de forma pouco natural.
O cabelo entrançado não se refere a arranjar o cabelo. Refere-se ao uso de jóias e de ouro no cabelo. Não devemos usar outro, pérolas ou roupas caras. (Cabelo entrançado: “Muitas vezes eram misturadas placas finas de ouro com o cabelo, para parecer mais ornamental por causa do reflexo da luz e dos raios solares. Eram também usadas pequenas fivelas de outro em diferentes partes; e as senhoras romanas usavam pérolas e pedras preciosas de diferentes cores.” Adam Clarke`s Commentary On the Bible).
À primeira vista esta instrução pode parecer estranha, mas na realidade não é. Esta instrução era normalmente dada aos novos crentes.
Podemos também ler onde Pedro deu o mesmo conselho:
1ª Pedro 3:3,4: “O vosso adorno não seja o enfeite exterior, como as tranças dos cabelos, o uso de jóias de ouro, ou o luxo dos vestidos, mas seja o do íntimo do coração, no incorruptível traje de um espírito manso e tranquilo, que és, para que permaneçam as coisas.”
O nosso ornamento não deve ser exterior, mas sim interior e estar relacionado com os valores de Deus: espírito humilde e piedoso.
Esta instrução em relação ao uso de jóias era habitualmente seguida pelos cristãos, mas à medida que as Igrejas se conformaram mais com o mundo, negligenciaram estes ensinos bíblicos. John Wesley, fundador da Igreja Metodista, ensinou que “Usar ouro, (como forma de ornamento,) e vestir roupas caras …nunca deveria ser permitido, e muito menos defendido pelos cristãos” (John Wesley`s Explanatory Notes on the Whole Bible – Noteas Explicativas de John Wesley sobre toda a Bíblia, acerca de 1ª Pedro 3:3.
Veja o que Deus pediu ao povo antes de entrarem na Terra Prometida
Êxodo 33:1-6: “Disse mais o Senhor a Moisés: Vai, sobe daqui, tu e o povo que fizeste subir da terra do Egipto, para a terra a respeito da qual jurei a Abraão, a Isaque, e a Jacó, dizendo: à tua descendência a darei. E enviarei um anjo adiante de ti (e lançarei fora os cananeus, e os amorreus, e os heteus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus), para uma terra que mana leite e mel; porque eu não subirei no meio de ti, porquanto és povo de cerviz dura; para que não te consuma eu no caminho. E quando o povo ouviu esta má notícia, pôs-se a prantear, e nenhum deles vestiu os seus atavios. Pois o Senhor tinha dito a Moisés: Dize aos filhos de Israel: És um povo de dura cerviz; se por um só momento eu subir no meio de ti, te consumirei; portanto agora despe os teus atavios, para que eu saiba o que te hei de fazer. Então os filhos de Israel se despojaram dos seus atavios, desde o monte Horebe em diante.”
Sempre que Deus afasta o Seu povo do pecado e os leva a ter uma nova experiência com Ele, pede sempre que tirem as jóias. (Ver Génesis 35:1-4; Isaías 3:16-23). Agora que vivemos na hora do julgamento, precisamos de regressar à Bíblia. Deus está pronto para nos conduzir para o Céu.
Que outra instrução relacionada com o estilo de vida dá Deus nos últimos dias?
Hebreus 10:25: “Não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.”
Quanto mais nos aproximamos do dia da vinda de Jesus, mais deveríamos aproveitar a oportunidade de nos reunirmos com outros crentes. Isto inclui adorar Jesus ao Sábado.
Seguir Jesus inclui seguir os princípios de estilo de vida. Não fazemos estas coisas para ganhar a salvação. A salvação é um dom de Deus através da morte de Jesus na cruz. Mas como somos redimidos pela Sua graça, queremos agradar-Lhe. É essa a motivação para viver uma vida que segue as instruções de Deus. Vamos terminar com este pensamento que encontramos em 1ª João 3:18,22: “Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em verdade. E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista.”
O nosso amor a Deus não se expressa através das nossas palavras. Mostramos o amor por Ele pelas nossas acções e seguindo a verdade. É por isso que guardamos os mandamentos de Deus e procuramos fazer o que é agradável aos Seus olhos.
Apelo: Eu sei que ama Jesus. Vamos orar e dizer-Lhe novamente que o amamos, que temos o desejo de ser purificados nesta hora de julgamento e que queremos agradar-Lhe com a nossa forma de viver?
Oremos: “Senhor da Glória, vivemos numa cultura que em nada se identifica com os princípios exarados na Vossa Palavra, por essa razão temos dificuldade em compreende-los e especialmente a pôr em pratica tais ensinamentos. Porem queremos seguir adiante e ser fies, ajuda-nos por favor em nome de Jesus, amem.”
Fonte: http://estudoprofetico.blogspot.com/2009_02_01_archive.html

Seguindo o rastro

Extraído do Livro No Limiar do Tempo do Fim
Apocalipse: para muitos um livro que guarda mistérios impenetráveis. Para outros, um livro cheio de histórias mitológicas baseadas na imaginação ou crença popular. Para Jesus Cristo, seu Autor, um livro maravilhoso de abundantes revelações sobre o futuro:
"Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer... Bem aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo" (Apocalipse 1:1,3).
A revelação de Jesus, formada no Apocalipse,[a] não foi dada em linguagem direta, mas em linguagem simbólica. Da mesma maneira que o general do exército envia instruções através do rádio por meio de palavras em código, a fim de que somente seus soldados (que conhecem o significado) recebam a mensagem. Jesus envia sua revelação em código para garantir que a mensagem chegue somente até os sinceros seguidores de sua Palavra no tempo do fim.O Senhor disse ao profeta Daniel:
"... Vai, Daniel, porque estas palavras estão fechadas e seladas até o tempo do fim. Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão ímpiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão"(Daniel 12:9-10).
Como os sábios compreenderão? O Espírito Santo concentrou na Bíblia todo o conhecimento necessário para o discernimento total de suas profecias. Ninguém está autorizado de se desviar da interpretação dada pela Palavra de Deus. Ninguém está autorizado a explicá-la segundo seu critério ou ponto de vista pessoal:
"Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação; porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pedro 1:20,21).
Ainda que a Bíblia contenha em si mesma a interpretação de seus símbolos, é necessário que quem a leia discirna espiritualmente.[b] O que significa que todo aquele que deseje compreender as profecias deve procurar, em primeiro lugar, achegar-se a Deus e fazer dele o seu melhor amigo. Na realidade este é o primeiro e mais importante passo, assim afirma um dos mais grandes reformadores de todos os tempos, Martinho Lutero:
"Não se pode chegar a compreender as Escrituras, nem com o estudo, nem com a inteligência; vosso primeiro dever é pois começar pela oração. Pedi ao Senhor que seja digno, por sua grande misericórdia, conceder-vos o verdadeiro conhecimento de sua Palavra. Não há outro intérprete da Palavra de Deus, que o mesmo Autor desta Palavra, segundo o que foi dito: `Todos serão ensinados por Deus'. Nada espereis de vossos estudos nem de vossa inteligência; confia unicamente em Deus e na influência de seu Espírito. Crê no homem que experimentou isto".[c]
Podemos concluir então, que o único meio seguro para entender qualquer profecia é pedir a Deus em oração com um coração humilde e suscetível de ser ensinado. Se deixarmos nosso próprio critério de lado e permitirmos que Deus nos fale através de sua Palavra, nos assombraremos da clareza daquilo que antes parecia tão confuso e sem sentido.
O método que utilizaremos para identificar a besta será o mesmo que Jesus Cristo utilizou ao explicar suas profecias.[d] Este método consiste em tomar a passagem que se quer entender e compará-la com outras que falem acerca do mesmo tema, a fim de encontrar pistas e semelhanças que nos permitam chegar a uma identificação segura e clara.
No capítulo anterior vimos que todos aqueles que se unam à besta em seu propósito de perseguir ao povo de Deus, receberão a justa retribuição divina.[e] De onde surgiu esta besta? Deixemos que a Bíblia por si mesma nos dê a resposta:
1E eu pus-me sobre a areia do mar e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, dez diademas, e, sobre as cabeças um nome de blasfêmia.
2E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés, como os de urso, e a sua boca, como a de leão; e o dragão deu-lhe seu poder, e o seu trono, e grande poderio.
3E vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.
4E adoraram o dragão que deu à besta seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?
5E foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e blasfêmias; e se lhe deu poder para continuar por quarenta e dois meses.
6E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu.
7E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos e vencê-los; e se lhe deu poder sobre toda tribo, e língua, e nação.
8E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.
9Se alguém tem ouvidos para ouvir, ouça. 10Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto...
14...à besta que recebera a ferida de espada e vivia.
18Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número de homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis" (Apocalipse 13:1-10,14,18).[f]
Tendo esta passagem como base, lhe convido agora a tomar um papel e escrever uma lista própria com todas as características da besta que possa encontrar, coloque-as uma abaixo da outra e deixe um espaço suficiente na frente de cada uma para escrever ali o que posteriormente lhe mostrarei.
Pronto? Depois deste primeiro passo você deve ter obtido uma lista similar a esta:
A besta sobe do mar (v.1).
Tem sete cabeças (v.1).
Tem dez chifres (v.1)
Tem características de outros três animais: um leopardo, um urso e um leão (v.2).
Recebe o poder de outro animal: um dragão (v.2).
Tem boca que fala arrogâncias (v.5).
Blasfema contra Deus (v.6).
Blasfema contra o Tabernáculo (v.6).
Blasfema contra os que habitam no céu (v.6).
Receba autoridade para governar durante 42 meses (v.5).
Sua autoridade é sobre toda tribo, povo, língua e nação (v.7).
Faz guerra contra os santos e os vence (v.7).
Recebe finalmente uma ferida de morte (v.10).
Sua ferida é sarada (vs. 3,14).
Por favor, leia estas características quantas vezes for necessário para familiarizar-se com elas, se possível, repita-as até memorizá-las. Uma vez feito isto, leia atentamente o seguinte extrato dos capítulos 7 e 8 do livro do profeta Daniel, tratando de encontrar o maior número de semelhanças e escrevê-las no espaço em branco que você deixou na frente de cada enunciado de sua lista.
As marcações em itálico acrescentadas ao texto lhe permitirá encontrá-las com maior facilidade:
"3E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.
4O primeiro era como leão...
6Depois disso, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo... tinha também este animal quatro cabeças...
7Depois disso.. e eis aqui o quarto animal[o dragão], terrível e espantoso e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez pontas[chifres].
8Estando eu considerando as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena...
20...daquela ponta, digo, que tinha olhos, e uma boca que falava grandiosamente, e cuja aparência era mais firme do que a das suas companheiras.
21Eu olhava, e eis que essa ponta fazia guerra contra os santos e os vencia.
25E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues nas suas mãos por um tempo, e tempos, e metade de um tempo" (Daniel 7:1-28).
"...9E de uma delas saiu uma ponta mui pequena, a qual cresceu muito para o meio-dia, e para o oriente, e para a terra formosa.
10E se engrandeceu até o exército dos céus...
11E se engrandeceu até o príncipe do exército; e por ele foi tirado o contínuo sacrifício, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra.
12E o exército lhe foi entregue, com o sacrifício contínuo, por causa das transgressões; e lançou a verdade por terra; fez isso e prosperou.
24E se fortalecerá a sua força, mas não pelo seu próprio poder; e destruirá maravilhosamente, e prosperará, e fará o que lhe aprouver; e destruirá os fortes e o povo santo.
25E, pelo seu entendimento, também fará prosperar o engano na sua mão; e, no seu coração, se engrandecerá, e, por causa da tranqüilidade, destruirá muitos, e se levantará contra o príncipe dos príncipes, mas, sem mão, será quebrado" (Daniel 8: 1-27).
Impressionante, verdade? A semelhança existente entre os capítulos 7 e 8 de Daniel com o capítulo 13 do Apocalipse é evidente. Sem dúvida alguma, em Daniel se encontram as chaves para fazer a identificação da besta. Compare agora seus achados com o que aparece na continuação e tire suas próprias conclusões:
Apocalipse 13:1 apresenta um animal que sobe do mar, Daniel 7:3 nos apresenta, não um, mas quatro animais que sobem do mar.
Apocalipse 13:1 mostra um animal com sete cabeças; Daniel 7:6 nos mostra outro animal com a mesma característica, ainda que com três cabeças a menos que a primeira.
Apocalipse 13:1 e Daniel 7:7 falam sobre dez chifres.
Apocalipse 13:2 apresenta uma besta que têm traços tomados de um leopardo, um urso e um leão; Daniel 7:4-6 nos apresenta estes mesmos três animais selvagens, não como simples características, mas como animais livres e independentes.
Apocalipse 13:2 mostra um dragão que entrega seu poder à besta, Daniel 7:7,8 nos mostra que o mesmo dragão(o quarto animal terrível) dá seu poder ao chifre pequeno, fazendo deste último tão terrível quanto a besta que surgiu.
Apocalipse 13:5 nos diz que a besta tem boca que profere grandes coisas; Daniel 7:20 nos apresenta um chifre pequeno com uma boca que falava grandiosamente.
Apocalipse 13:6 diz que a besta blasfema contra Deus; Daniel 7:25 e Daniel 8:11,25 dizem que o chifre pequeno profere palavras contra o Altíssimo e se levanta contra o Príncipe dos príncipes.
Apocalipse 13:6 diz que a besta blasfemaria contra o tabernáculo; Daniel 8:11 diz que o chifre pequeno lança por terra o lugar do santuário.
Apocalipse 13:6 mostra a besta blasfemando contra os que habitam no céu. Da mesma forma, Daniel 8:10 mostra o chifre pequeno crescendo até chegar ao exército do céu.
Apocalipse 13:5 diz que a besta governará durante 42 meses; Daniel 7:25 diz que o chifre pequeno governará durante o mesmo período: três anos e meio.[g]
Apocalipse 13:7 mostra a besta tendo autoridade sobre toda a tribo, povo, língua e nação; Daniel 8:9 mostra este mesmo poder territorial ao dizer que o chifre pequeno cresceu muito para o meio-dia, e para o oriente, e para a terra formosa.
Apocalipse 13:7 diz que a besta faria guerra contra os santos [h] e os venceria; Daniel 7:21 e Daniel 8:24 mostram o chifre pequeno fazendo guerra contra os santos, vencendo-os.
Levando em conta o texto anterior podemos concluir com certeza, que a besta do Apocalipse 13 e o chifre pequeno de Daniel, são representações equivalentes a uma mesma entidade.
Não se preocupe pela aparente complexidade destes símbolos pois nos próximos capítulos analisaremos cada um deles de forma simples e compreensível. À medida que avançarmos em nosso estudo você se convencerá que a profecia é fácil de entender e que foi dada para ser compreendida especialmente pelos mais humildes e sinceros.
Conclusões:
O seguinte resumo ajudará a clarear na mente do leitor os principais pontos deste capítulo:
O Apocalipse é uma mensagem em códigos que revela os eventos que hão de acontecer no futuro. Esta mensagem está expressada mediante o uso de diferentes símbolos.
O Apocalipse é a revelação de Jesus Cristo. Portanto, de uma ou outra maneira deve-se entender, senão, não seria revelação.
A interpretação do Apocalipse não pode basear-se na suposição ou especulação, num estudo cuidadoso das chaves que Deus nos deixou em sua Palavra.
Não bastam inteligência nem estudos, o homem necessita de Deus e da influência de seu Espírito para entender a profecia sem se confundir.
As Escrituras mencionam a existência de mais de uma besta: leão, urso, leopardo, dragão, etc. As características da besta de Apocalipse 13 enviam nossa visão ao livro de Daniel.
A besta de Apocalipse 13 e o chifre pequeno de Daniel 7 e 8 são representações de uma mesma entidade.
[a] Apocalipse (Apokavluyi"). Palavra grega que literalmente significa revelação. Léxicon Mejorado de Strong (602).
[b] 1 Coríntios 2:14
[c] D'Aubigné, livro 3, cap. 7. Citado em El Conflicto de los Siglos, pág. 142.
[d] Lucas 24:25-27, 31.
[e] Apocalipse 14:9-12.
[f]Os números pequenos em negrito correspondem aos versículos do capítulo em questão, conforme estão registrados na Bíblia.
[g] Versão Dios Habla Hoy. A versão RVR95 traduz "tempo, tempos e meio tempo" onde "tempo"=1, "tempos"=2. Por tanto 1+2+½ =3 ½ tempos ou anos. 3 ½ anos x 12 (meses por ano)= 42 meses
[h] O povo de Deus, sua igreja (Salmos 148:14; Atos 26:10, cf. Atos 8:3).

Sinais da vinda de Jesus


Este estudo foi extraído do livro No limiar do Tempo Do Fim
Muitas são as promessas registradas na Bíblia, mas com toda segurança, a mais lembrada e esperada nos últimos dois mil anos pelos cristãos do mundo inteiro é a seguinte:
[a]
"Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver estejais vós também" (João 14:1-3).
Jesus Cristo, depois de sua morte e ressurreição no ano 31 de nossa era, subiu aos céus prometendo que voltaria para destruir a maldade e instaurar seu reino onde a paz e a felicidade eternas serão estabelecidas. [b] Será possível conhecer a data deste evento? O próprio Jesus responde:

"Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai... Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis"(Mateus 24:36,43,44).
É por esta razão que não devemos nos deter em especulações quanto às datas, que Deus não revelou. Jesus nos disse que vigiemos, mas sem fixar uma data definida. Não podemos nos assegurar que Jesus regressará dentro de um, dois ou cinco anos, nem tampouco devemos atrasar sua vinda dizendo que talvez não se produza nem em dez, nem em vinte anos [c]
Contudo é claro que nenhum ser humano sabe o momento exato da vinda de cristo, Deus o sabe e não permitira que este acontecimento chegue sem aviso para aqueles que o estejam esperando:

"Porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite. Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; de modo nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele Dia vos surpreenda como ladrão"(1 Tessalonicenses 5:2-4).
Por quê razão este grupo não permanece em trevas? O que lhes permite conhecer o que o resto do mundo ignora?

"E temos, mui firme, a palavra dos profetas, a qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro..." (2 Pedro 1:19).
Segundo o ensinado pelo Senhor Jesus Cristo, estar atento à palavra dos profetas é o que nos permitirá conhecer quão perto se encontra o dia de seu segundo advento:

"Aprendei, pois, esta parábola da figueira: quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, às portas" (Mateus 24:32-33).
Que coisas? Há aproximadamente dois mil anos os discípulos preocupados com este mesmo assunto consultaram a seu mestre, que lhe revelou as mais importantes. Esta conversa está registrada na Bíblia para nosso conhecimento.

"E, estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos, em particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo? E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane, porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E ouvireis de guerras e rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas são o princípio das dores" (Mateus 24 3-8).
Se você é daquelas pessoas que gostam de estar em dia com as notícias certamente verá nesta declaração de Jesus Cristo, uma impressionante descrição do que está acontecendo agora mesmo no mundo. Se você comprar o jornal de hoje é muito provável que encontre informações acerca de `seres iluminados' que asseguram que são a encarnação de Cristo e que vieram para salvar o mundo. Também lerá sobre as últimas guerras suscitadas no Oriente Médio e outras zonas de conflito.
Lerá acerca dos últimos rumores de guerras anunciadas por astrólogos lendários como Nostradamus ou outros videntes modernos, se inteirará dos milhares de mortos e milhões de feridos deixados pelo último terremoto em algum lugar do planeta, se informará da última epidemia coletiva nos países europeus e do novo vírus letal criado por acidente em um laboratório de prestigio em manipulação genética. Tomará consciência da desolação na Etiópia, onde seus habitantes morrem por falta de alimentos. Lerá sobre a crise econômica mundial e da terrível taxa de desemprego que está fazendo que cada vez mais pessoas tenham fome, mesmo nos países mais industrializados.
Apesar do incrível cumprimento das palavras de Cristo, devemos levar em conta que embora elas anunciem que Ele vem, estes sinais não são os últimos nem os definitivos. Se leres esta passagem com cuidado notarás que Jesus Cristo disse: "mas ainda não é o fim" e "tudo isto é só o princípios das dores". [d] Isto mostra que ainda faltam algumas coisas por vir, quais são? Leia com atenção a continuação do sermão pregado pelo Senhor Jesus aos discípulos:

"Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se aborrecerão. E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos se esfriará. Mas aquele que perseverar até o fim será salvo. E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim" (Mateus 24:9-14).
Observe a diferença da primeira parte de seu sermão, neste trecho Jesus faz alusão direta aos eventos que devem acontecer pouco antes do fim do tempo, pois termina com as palavras "e então vira o fim". Resumamos estes eventos:
O povo de Deus será entregue à tribulação. Se levantará um ódio generalizado contra eles e lhes perseguirão até a morte.
Os homens odiarão uns aos outros, a maldade multiplicará e o amor de muitos se esfriará.
Falsos profetas se levantarão e enganarão a muitos.
O evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações.
Embora muitos intérpretes citem estes quatros pontos como se tratassem de fatos isolados, o contexto mostra que eles na realidade, fazem parte de uma mesma profecia, pois o ódio e o desamor dos habitantes da terra, somados à obra dos falsos profetas darão como resultado a perseguição e morte daqueles que se levantam para pregar o evangelho do Reino de Deus. Esta conclusão é completamente confirmada por Jesus no livro de Apocalipse:
O que é descrito na passagem seguinte não é literal em todos os seus aspectos. Apenas mostra, por meio de símbolos, os personagens e os eventos implicados no grande conflito que se desencadeará antes da vinda de Cristo.
Advertência:


"6 E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e língua, e povo,

7 dizendo com grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.

8 E outro anjo seguiu, dizendo: Caiu! Caiu babilônia, aquela grande cidade que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição!

9 E os seguiu o terceiro anjo, dizendo com grande voz: se alguém adorar a besta e a sua imagem e receber o sinal na testa ou na mão,

10 também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.

11 E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso, nem de dia de noite, os que adoram a besta e a sua imagem e aquele que receber o sinal do seu nome.

12 Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.

13 E ouvi uma voz do céu, que dizia: Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os sigam.

14 E olhei, e eis uma nuvem branca e, assentado sobre a nuvem, um semelhante ao Filho do Homem, que tinha sobre a cabeça uma coroa de ouro e, na mão, uma foice aguda.

15 E outro anjo saiu do templo, clamando com grande voz ao que estava assentado sobre a nuvem: Lança a tua foice e sega! É já vinda a hora de segar, porque a seara da terra está madura!


Note que esta passagem de Apocalipse menciona os mesmos elementos de Mateus 24 com uma semelhança impressionante. Comparemos em detalhes as duas passagens:

Mateus 24:11 diz que "muitos falsos profetas se levantarão e enganarão a muitos." Apocalipse 14:9 fala acerca da imposição da "marca da besta" e da adoração a esta entidade "e a sua imagem" fatos que precisamente terão sua origem na obra de um falso profeta: "... o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem"(Apocalipse 19:20).
Mateus 24:13 diz que "o que perseverar até o fim será salvo". Apocalipse 14:12, falando do povo de Deus diz: "Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus".
Mateus 24:14 falando da pregação da última mensagem de misericórdia, diz: "E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo". Apocalipse 14:6 diz: "... o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo e língua, e povo".
Mateus 24:14 diz que imediatamente depois de pregar-se o Evangelho a todas as nações "virá o fim". Apocalipse 14:16 apresenta esta mesma verdade ao dizer "... e a terra foi segada"; pois o Senhor Jesus ensinou em Mateus 13:39 que "a ceifa é o fim do mundo".

Todo o anterior confirma que Apocalipse é, em si mesmo uma extraordinária ampliação dos eventos expostos pelo Senhor Jesus em Mateus 24:9-14 e que na realidade são uma mesma profecia, por meio da qual podemos saber com exatidão quão perto ou quão distante se encontra o "fim do mundo".
É importante ressaltar que apesar da vinda de Jesus estar muito perto, ainda não está "às portas". Somente quando o mundo inteiro se unir contra o povo de Deus, quando se decrete a morte sobre os que se negam prestar adoração a besta e a sua imagem (lembre que são símbolos), poderemos saber com certeza que a vinda de Cristo é iminente.
Amigo leitor, não permita que seu coração se angustie e desanime com o que diz esta profecia. É certo que os que se neguem a adorar a besta e a sua imagem serão perseguidos até as últimas conseqüências, mas também é certo que Deus é nosso Pai, nos ama e não nos deixará sozinhos na prova:
"Dizei aos turbados de coração: Esforçai-vos e não temais; eis que o vosso Deus virá com vingança, com recompensa de Deus; Ele virá e vos salvará." (Isaías 35:4).
Ainda se necessário fosse dar a vida por causa da pregação do evangelho, ou se nosso corpo sofresse dor, e aflição nosso coração, tão pouco devemos temer, pois se cultivamos nossa amizade com Jesus e fazemos dele o centro de nossas vidas, finalmente venceremos:
"Porque qualquer um que quiser salvar a sua vida perdê-la-á, mas qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho esse a salvará" (Marcos 8:35).
A Bíblia nos diz, também, que não será necessário que todos os filhos de Deus percam a vida, pois haverá um grande número deles que serão protegidos durante este tempo e verão Cristo voltar sem terem conhecido a morte. O apóstolo Paulo descreve esta verdade de modo que nos anima a colocar nossa esperança no glorioso destino que espera aos que permaneçam firmes e constantes:
"Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras" (1 Tessalonicenses 4:16-18).
• Os personagens que intervirão no conflito final já estão presentes e apenas esperam a oportunidade para tomar seu papel no último grande drama da história deste mundo. É importante que todo aquele que crê na palavra bíblica como única regra de fé e prática, investigue com diligência a quê ou a quem se referia Jesus Cristo nas passagens proféticas de Mateus 24 e Apocalipse.
• Perguntas como: Quem é a besta? Qual será sua marca? Quem é a imagem? Quem é o falso profeta? Quem é a grande Babilônia? Quem são os três anjos que cortam o céu anunciando o evangelho eterno? Serão respondidas nos próximos capítulos.
[a] A menos que se mostre o contrário as citações bíblicas incluídas neste livro (na versão em português) foram retiradas da Bíblia traduzida por João Ferreira de Almeida, edição revista e corrigida, 1995, da Sociedade Bíblica Brasileira. A ênfase presente em todas as referências, tanto bíblicas como seculares, foi colocada pelo autor com a finalidade de ressaltar a parte mais importante de cada texto.
[b] Mateus 25:31-34; Apocalipse 21:1-7
[c] Ellen White, Mesajes Selectos, tomo 1, págs. 221, 222.
[d] Mateus 24:6,8.
Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá. Crês tu nisso? (João 11:25,26).
Mateus 24:9,12 assegura que para esta época se haverá "multiplicado a iniqüidade" e que o povo de Deus será odiado por "todos". Apocalipse 14:9 fala de uma entidade chamada "a besta", a qual aparece em Apocalipse 13:6-8 "blasfemando contra Deus" e fazendo "guerra contra os santos". E embora pareça inacreditável, "todos os habitantes da terra" chegarão a estar de acordo com ela (vs. 8).
Mateus 24:9 diz: "então os entregarão à tribulação, os matarão, e sereis odiados por todos por causa do meu nome" e Apocalipse 14: 12,13. Refere-se aos que tem a fé de Jesus. "Aqui está a paciência dos santos... Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor". A causa de sua morte tem relação direta com a adoração da "imagem" do versículo 9, pois segundo Apocalipse 13:15 a esta haveria de permitir que falasse e fizesse matar a todo o que não a adorasse.

16 E aquele que estava assentado sobre a nuvem meteu a sua foice à terra, e a terra foi segada" (Apocalipse 14:6-16).

Como Jesus tratava as mulheres

Neste ponto, chegaram os Seus discípulos e se admiraram de que estivesse falando com uma mulher. João 4:27
No Oriente, um homem não aborda uma mulher estranha na rua e começa a conversar com ela. Os judeus consideravam extremamente impróprio que um homem, especialmente se se tratasse de um rabi, conversasse com uma mulher em público. Uma de suas regras estipulava que “nenhum homem deveria falar com uma mulher na rua, nem mesmo com a própria esposa”. Daí a surpresa dos discípulos, que, ao voltarem da cidade, encontraram o seu Mestre envolvido em conversação com uma mulher, junto ao poço de Jacó.
Mas Jesus era assim mesmo: Ele não tinha preconceitos, nem contra os samaritanos, nem contra as mulheres, nem contra ninguém. Em Seu grande amor pelos seres humanos, Ele elevou a posição das mulheres de Seu tempo, vítimas de preconceito e discriminação. Os judeus as consideravam seres inferiores, e não permitiam que elas adentrassem o templo além do átrio das mulheres, e menos ainda que tomassem parte ativa no culto, quer falando ou orando em voz alta. Os mais radicais diziam que era melhor queimar a lei do que ensiná-la a uma mulher.
Cristo quebrou esses padrões, tratando as mulheres como iguais, pois nas reuniões em que Ele pregava, tanto homens como mulheres tinham o privilégio de ouvi-Lo. O ensinamento judaico prescrevia também que a mulher ficasse em casa, e só saísse à rua com permissão do marido. No ministério de Jesus, porém, as mulheres acompanhavam o grupo apostólico ao se deslocar de um lugar para outro (Lc 8:1-3). Várias delas foram objeto de Seus milagres e compaixão, como a mulher siro-fenícia, a filha de Jairo, a viúva de Naim e outras.
Ao assim proceder, Cristo estava, na verdade, restituindo à mulher a igualdade com o homem que lhe havia conferido na Criação: “Eva foi criada de uma costela tirada do lado de Adão, significando que não o deveria dominar, como a cabeça, nem ser pisada sob os pés como se fosse inferior, mas estar a seu lado como igual, e ser amada e protegida por ele” (Patriarcas e Profetas, p. 46).
Vamos devolver à mulher o seu lugar de honra, não só hoje, o Dia Internacional da Mulher, mas em todos os dias de nossa vida.
Meditação Matinal - 2010 COM A ETERNIDADE NO CORAÇÃO
RUBEM M. SCHEFFEL

O descanso dominical na União Européia

Fiquemos atento pois as profecias bíblicas estão se cumprindo verdadeiramente!!
O Parlamento Europeu, em Bruxelas, receberá no próximo dia 24 de Março uma conferência para relançar o debate sobre a protecção do Domingo.
O encontro é organizado pelos deputados Thomas Mann (Partido Popular Europeu) e Patrizia Toia (Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas) e pela Fundação Konrad Adenauer. A iniciativa é apoiada por sindicatos europeus, organizações da sociedade civil e Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia (COMECE).
A sessão contará com as intervenções do novo comissário do Emprego e Assuntos Sociais, László Andor, e de especialistas e deputados.
A Comissão Europeia deverá apresentar proximamente um novo projecto de directiva referente ao tempo de trabalho. Na sua versão original (1993), o documento referia que o Domingo seria, “em princípio”, o dia de repouso semanal.
A menção foi retirada em 1996 pelo Tribunal de Justiça Europeu porque o legislador não provou o nexo entre o dia de descanso e a protecção da saúde dos trabalhadores.
A COMECE defende que "um dia de repouso semanal comum" a toda a sociedade permite que as famílias se encontrem e que os cidadãos se dediquem a actividades culturais, espirituais e sociais.
O Domingo, acrescenta a Comissão das Conferências Episcopais, permite manter a coesão das sociedades, sendo por isso "um elemento precioso que convém reabilitar como pilar do modelo social europeu".
Fonte: Ecclesia
NOTA Resta Uma Esperança: No mínimo dois pontos nos chamam atenção nessa notícia. 1. O domingo como dia de descanso, algo que não é muita novidade, mas parece que a sua dimensão ganha contornos importantes para o cumprimento das profecias. 2. Os sindicatos como ferramenta para a execução das leis dominicais. Leiam estas citações:
"Os sindicatos serão um dos instrumentos que trarão sobre a Terra um tempo de angústia tal como nunca houve desde o princípio do mundo. Alguns homens combinarão segurar todos os meios que se possam obter em certos ramos de negócio. Formar-se-ão sindicatos, e os que a eles se recusam unir serão homens marcados." Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 142.
"Bem depressa se aproxima o tempo em que o poder controlador dos sindicatos será muito opressivo." Ibidem, pág. 141.
http://minutoprofetico.blogspot.com

Lei de observância do domingo causa comoção nas Ilhas Mashall

"Proferirá palavras contra o Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a Lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo" Dan.7:25 A Associação de Liberdade Religiosa da América do Norte enviou esse informe de imprensa com um “alerta” por e-mail hoje [23 de fevereiro]:
A República das Ilhas Marshall está considerando a aprovação da lei nº 66, que se for aprovada será conhecida como “Lei de Observância do Domingo, 2010” rotulada como “Lei para santificar o domingo”. “Nenhuma pessoa se envolverá no comércio, seja por prática, profissão ou empresa comercial no domingo" - mas existem exceções. [...]
Giff Johnson, editor do Jornal das Ilhas Marshall, observa que o comitê legislativo poderia apresentá-la para segunda leitura no final desta semana [26 de fevereiro] (o Parlamento entrará em recesso na próxima semana até agosto) ou deixá-la de lado até a sessão de agosto. "Até sexta-feira", afirma ele, "nós teremos uma melhor leitura se ela vai avançar. Penso que é improvável, mas posso estar errado".
NOTA: As Ilhas Marshall tem cerca de 70.000 habitantes de maioria protestante, e são uma república constitucional, porém, de livre associação com os EUA. O Tratado de Livre Associação entrou em vigor em 21 de outubro de 1986. Será essa uma experiência para o que esta por vir ao mundo? Vamos orar em favor da liberdade religiosa daqueles habitantes...

Celtic Woman - A New Journey - The Blessing

A História de Eliseu - Final

A História de Eliseu - parte #2

A História de Eliseu - parte #1

Enquanto há vida, há esperança

E acrescentou: Jesus, lembra-Te de mim quando vieres no Teu reino. Lucas 23:42
Há várias lendas sobre o ladrão arrependido, chamado Dimas. Uma delas o considera uma espécie de Robin Hood judaico, que roubava dos ricos para dar aos pobres. As Escrituras, porém, silenciam sobre sua vida criminosa.
O que teria levado esse criminoso a se arrepender na hora undécima e a clamar a Cristo, reconhecendo-O como Salvador, enquanto seu colega continuava blasfemando contra Ele? Ellen White lança alguma luz sobre esse malfeitor, ao afirmar que ele havia sido companheiro de Barrabás (O Desejado de Todas as Nações, p. 741), mas “não era um criminoso endurecido; extraviara-se por más companhias, mas era menos culpado que muitos dos que ali se achavam ao pé da cruz, injuriando o Salvador. Vira e ouvira Jesus, e ficara convencido, por Seus ensinos, mas dEle fora desviado pelos sacerdotes e príncipes” (ibid., p. 749).
Pendente da cruz, o ladrão arrependido lembra-se de tudo o que ouvira de Jesus e, iluminado pelo Espírito Santo, se convence de que Cristo, não apenas era inocente, mas era também o Filho de Deus. Com um fio de esperança em seu coração, lança ao Salvador um apelo: “Senhor, lembra-Te de mim, quando vieres no Teu reino.” Essa súplica foi um “raio de conforto” para Cristo, após sofrer tantas injúrias e escárnios (ibid.).
Enquanto os discípulos, temerosos, haviam fugido, exclamando com desânimo: “Ora, nós esperávamos que fosse Ele quem havia de redimir a Israel” (Lc 24:21), este homem rude e cruel, de modo inesperado, manifestou sua fé no Filho de Deus, dEle recebendo a certeza da salvação eterna.
Algumas lições a serem aprendidas com esse ladrão:
1. Nunca é tarde para se arrepender. A salvação oferecida por Cristo vale enquanto o coração bater.
2. Cristo lhe prometeu vida eterna, o que indica que os seus pecados foram perdoados. Mas não o mandou descer da cruz. Os crimes pelos quais havia sido condenado teriam de ser pagos. É como se Cristo lhe tivesse dito: “Olha, Dimas, como você se arrependeu, Eu pago, na Minha cruz, as consequências eternas dos seus crimes e pecados. Mas as consequências temporais, você terá de pagar, na sua cruz!” Dimas, portanto, não ficou impune.
3. O arrependimento que ocorre pouco antes da morte, raramente é genuíno. Na maioria dos casos trata-se de medo da morte e apreensão pelo juízo vindouro.
Enquanto há vida, há esperança. Mas adiar a decisão de se entregar a Cristo para o derradeiro momento é muito arriscado. Não há tempo a perder. Decida-se já. Você talvez não tenha outra chance.
RUBEM M. SCHEFFEL

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